No Hospital, Katherine enxugou o suor da testa, com um brilho radiante no olhar, ao lado da cama da nova mãe.— Você foi muito bem. — disse ela, carinhosamente, ajustando o cobertor em volta da recém-nascida aninhada nos braços da mãe. — Ela é perfeita.A mulher sorriu. O cansaço era evidente, mas a alegria brilhava em seus olhos.— Obrigada, Dra. Morgan. Eu não teria conseguido sem a senhora.Katherine soltou uma risada leve.— Ah, acredite em mim, você fez todo o trabalho duro. Eu só tive o privilégio de estar aqui.Ela permaneceu ao lado do casal, conferindo se tudo estava bem com a mãe e a bebê, respondendo todas dúvidas com a paciência e o cuidado que a tornaram uma das obstetras mais queridas do hospital. Fazer partos, orientar mães, testemunhar aquele momento íntimo e transformador, era o que a movia.O sol da tarde entrava pelas janelas quando Katherine terminou de atualizar os prontuários e Cristina, sua supervisora, aproximou-se com um olhar curioso.— Kate, pode vir ao m

A manhã ensolarada banhava o Emerald Bay Resort, fazendo a água cintilar como um leito de safiras trituradas. O resort, era de tirar o fôlego no meio do oceano, estendia-se ao longo de uma ilha particular com praias de areia branca. A entrada belíssima, estava enfeitadas por flores tropicais em cascata e havia um elegante saguão ao ar livre, dava lugar à vista da piscina de borda infinita que parecia se fundir com o horizonte azul infinito. Na frente, Vincent, o estimado Gerente Geral do resort, estava de pé, com as mãos cruzadas à frente, um sorriso caloroso nos lábios enquanto um pequeno iate surgia. Os Hastings haviam chegado. Assim que o belo barco atracou no píer privativo, Luana e Phineas Hastings pisaram na passarela de madeira com graça e naturalidade, seguidos de perto pelo filho, Eduardo Hastings. Eles pareciam a imagem da riqueza e da sofisticação Luana em um vestido esvoaçante cor marfim e óculos de sol enormes, Phineas em uma camisa de linho branca e calças de alfai

A lancha cortava as águas abertas, lançando um jato frio da névoa do oceano no ar enquanto seguia em direção ao Emerald Bay Resort. O sol brilhava na superfície, pintando as ondas com listras deslumbrantes de prata e azul. Katherine recostou-se no assento acolchoado, deixando a brisa salgada emaranhar seus cabelos enquanto lançava um olhar furtivo para Phillip. Ele parecia completamente à vontade, com um braço estendido no encosto do banco atrás dela, o outro segurando preguiçosamente uma bebida enquanto sorria para o motorista designado para a viagem, Josh. Josh, focado na água aberta à sua frente, ajustou o acelerador, completamente alheio aos olhares trocados atrás dele. — Então... — começou Katherine, com um tom brincalhão na voz — o Phillip pelo menos disse “obrigado” antes de te obrigar a ser o motorista particular dele? Josh quase gargalhou. — Phillip? Agradecer? Esse seria o dia que a terra explodiria. Phillip revirou os olhos. — Agradeço todos os dias ao mantê-lo

Jason entrou no Hastings Resort, sacudindo a leve friagem da chuva lá fora. O lugar era novinho em folha, construído exclusivamente para a família Hastings, sempre que visitavam Emerald Bay. Assim que entrou, foi recebido pelos sons acolhedores e familiares de casa, seu pai e seu irmão conversando intensamente e o som de panelas e frigideiras na cozinha, sabia que Luana já preparava algo delicioso.— Não, não, deveríamos começar pela mesa de sinuca. — argumentou seu irmão.O pai zombou:— Mesa de sinuca? Por favor, vamos começar com as bebidas, depois a sinuca. É uma questão de prioridades.Jason deu um sorriso caloroso:— Ah, vejo que nada mudou.Os dois homens se viraram para ele, sorrindo.— Lá está ele! — declarou seu pai. — Finalmente, alguém com algum juízo. Diga ao seu irmão que ele está errado.— Eu sempre estou certo. — respondeu o irmão de Jason, sorrindo convencido. — Mas é bom ver você, cara.Jason balançou a cabeça, enquanto deixava a bolsa perto da porta.— Que bom que v

Eduardo estava ocupado arrumando os pratos, alinhando-os meticulosamente como se fosse uma obra de arte. Agachou-se, com os olhos na altura da mesa, ajustando o ângulo de cada garfo com a precisão de um cirurgião. — Amigo, você tem noção de que vamos estragar tudo em dois minutos, né? — provocou Jason do outro lado da sala, recostado no sofá como se estivesse fazendo um teste para ser o rosto de um anúncio de móveis de luxo. Eduardo bufou, sem tirar os olhos do trabalho. — A apresentação importa, Jay. Ao contrário de você, alguns de nós temos padrões. Jason arregalou os olhos ofendido. — Nossa, um ataque direto antes do jantar? Cadê o amor? — Acho que o amor se perdeu em algum lugar entre você mostrando vídeos de gatos para o papai e ele fingindo que entende do TikTok. — Respondeu Eduardo, sorrindo. Luana riu enquanto observava o marido, que olhava para o celular de Jason com a concentração de um homem tentando decifrar hieróglifos antigos. — Espera aí, então esse cach