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Todos los capítulos de Gigolô: Capítulo 11 - Capítulo 15
15 chapters
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Fátima trabalhava online no projecto da empresa, quando logo sentiu seu telefone celular vibrar. Estranhou ao ver uma notificação do Facebook. O homem finalmente a respondeu, quase dois dias depois.«Um amigo meu viaja até aí amanhã. Se quiser, pode falar com ele. Mas as condições podem mudar, consoante o business dele. Ai vai o link da página dele. É privada, mas já falei de ti. Boa sorte.»Fátima pos o seu celular de volta na bolsa e olhou para o seu relógio antes de se despedir de seus colegas por mensagem, apressada. Ela já havia contactado outra pessoa, e tinha de o encontrar em meia hora num café.Saiu apressada, pisou no botão do elevador e logo que abriu, foi direto para o terreo, onde pegou no seu range rover costumizado á seu gosto e saiu zarpando pelas ruas. Ela sentou-se no canto no fundo da sala do café. Tinha um copo de chá gelado na sua frente que ainda não havia tocado. Sentia calafrios, mesmo num dia tão quente como aquele, segurava a camisola de lá pela abertura. Se
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11
Fátima retornou ao apartamento mais derrotada do que antes. Cada passo era arrastado, o olhar vazio. No celular seu pai perguntando onde ela estava, seu irmão não querendo falar direto sobre sua ausência, perguntava se ela ia ao o evento de caridade que ia tomar lugar, como se alguma vez tivesse tomado interesse por eventos sócias e networking. Sua mãe a avisando para não ir ao casamento de sua prima, pois seria embaraçoso não estar lá com seu marido, e lamentando-se de como ela ia passar vergonha se as pessoas perguntassem. O silêncio do espaço de luxo que antes compartilhava com Yahya agora parecia zombar dela. Estava sozinha — não no espaço, mas no mundo.As palavras daquela mulher do conselho islâmico ainda ressoavam em sua mente:“Isso é haram. É prostituição.”Ela não queria acreditar. “Não é isso. Não é…”, murmurava para si mesma como um mantra inútil. Mas a dúvida se infiltrava e se enraizava nela cada vez mais. Sua cabeça dizia que era loucura, mas o coração, insubmisso, grit
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— Tu vais fazer ou não?— Yahya disparou, os passos dele iam e vinham pela sala como se cada volta carregasse a sua impaciência. As mãos passavam pelo cabelo, a ansiedade tomava cada centímetro de seu rosto, e não era para ter Fátima de volta, mas sim para ter a fortuna da mulher de volta. Ele não aceitaria sair daquele casamento sem nada, mesmo que ela tivesse mais direito sobre os bens dele do que ele sobre os dela; Ele não a aturou por tanto tempo para sair sem nada. Fátima, sentada no sofá, tentava acalmar a respiração. O peito parecia pequeno demais para conter tudo o que sentia. Medo, vergonha, raiva, um amor mal resolvido — ou talvez apenas o que restava da lembrança dele.— Farei. Calma.— Respondeu, mesmo desconfortável. Só de imaginar-se entregue a um desconhecido, num casamento forçado, tudo pago, tudo frio, tudo errado, Mil coisas passam por sua cabeça. Tudo que podia dar errado.— Como calma? Não vejo a hora de voltarmos a estar juntos.— Yahya tentou suavizar a fala, com a
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13
—Yahya estava aqui!— Ala exclamou surpresa, os olhos arregalados. Ela entrou sem pedir permissão, já olhando em volta, como se ele ainda pudesse estar escondido em algum canto.—Não,— Fátima respondeu rápido demais, desviando o olhar, nervosa.—Eu me cruzei com ele lá embaixo,— disse Ala, cruzando os braços. O olhar dela era de cobrança, mas também de preocupação.—Não… ele só passou.— Fátima tentou inventar algo. Mentir tinha se tornado um habito, mas ela não foi feita apara aquilo. Desistiu, baixou seu olhar envergonhada antes de se aproximar Ala e segurar em suas mão num gesto de súplica.—Por favor, não conte para ninguém,— Fátima pediu, quase suplicando.—Vocês voltaram?—Fátima ficou em silêncio por alguns segundos antes de finalmente murmurar:—Não... mas estamos a tentar. Nós nos amamos. Quem ama, perdoa.— Justificou o absurdo.—Mas depois do talaq... já era, Fáti.— Ala balançou a cabeça, confusa. —Isso é irreversível.——Eu vou te contar algo, mas tens que prometer que vai fica
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14
O rugido do motor de um Audi R8 vermelho cortava a estrada com a leveza de uma navalha em seda. A mulher ao volante gritava de euforia, os cabelos loiros ao vento, os óculos escuros que ocupavam mentade de seu rosto refletindo o sol que começava a cair. A música no volume máximo fazia vibrar os alto-falantes enquanto ela cantava e ria, e o o homem ao seu lado a instigava a acelerar.Elias.Ultrapassavam carros com imprudência, como se a estrada fosse apenas deles. Duas almas embriagadas por adrenalina. Nada os podia parar.Ao parar o carro num largo aberto, Elias saltou para fora sem sequer abrir a porta do conversivel, aterrando no chão como quem sai de um filme de ação. A mulher levantou-se também, gritando de vitória, e os dois bateram um high five enérgico e cheio de cúmplicidade.Elias abriu o bagageiro e puxou de lá uma mala de mão ainda com etiqueta de voo. Colocou-a no banco traseiro, e em seguida, com um movimento despreocupado, começou a abrir os botões da camisa sem muita p
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