AIYANAEu refleti muito sobre a morte ao longo dos anos, mais do quê o considerado saudável. Mas nunca foi algo que eu pudesse controlar, eu tinha tantas perguntas e poucas respostas e tudo se voltava para a morte.Então, sim. Eu pensei em todas as possibilidades que me levariam a morte,mas nunca, nunca mesmo, cogitei que seria pelas garras de uma fera sem alma, conduzida pela magia negra. Minha pequena faca de caça ainda estava na minha mão, coberta de sangue, só era inútil acreditar que tenho alguma chance.Isabela fungava atrás de mim, sua respiração entrecortada, rápida.O lobo estava parado. Não rosnava, não avançava. Só me encarava. Seus olhos não tinham alma, e ainda assim, não se movia.Meu corpo começou a esquentar. Como brasas se quebrando sob a pele, escorrendo pelas veias, subindo do estômago até o coração, do coração até a garganta. Tentei respirar, mas parecia que o ar me queimava por dentro.O lobo deu um passo à frente. Outro. O mundo ao redor desapareceu, como se est
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