Liz chorava em silêncio agora, assustada, vulnerável, sem saber se era mais forte o medo, a dor ou a humilhação. — Sabe por quê? — ele finalizou, a voz grave, cortante como gelo. — Porque não há nada que eu despreze mais do que traição. E era exatamente isso que você planejava fazer comigo, não é? Silêncio. Só os soluços contidos de Liz e a respiração pesada dele preenchiam o espaço. Alexander soltou os ombros dela com um gesto brusco, como se o toque dela o queimasse. Liz caiu de joelhos, quebrada, sem forças, enquanto ele se afastava, impiedoso, envolto por sua fúria e pela dor que tentava esconder com crueldade. Liz permaneceu ajoelhada por alguns segundos, o peito arfando, o corpo tremendo. Mas não era só medo — era indignação. Dor. Raiva. E quando ergueu os olhos para Alexander, algo dentro dela havia mudado. Ela se levantou devagar, os olhos brilhando com fúria contida. — Se é isso que você pensa de mim… então me escute bem, Alexander. — Sua voz cortou o silêncio com
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