Giana deslizou para o chão, os joelhos cedendo sob o peso da confissão. Ela caiu de joelhos na cozinha, as mãos cobrindo o rosto enquanto soluços sacudiam seu corpo. — Me perdoa, Gabriel, por favor — implorou, a voz embargada, quase inaudível entre os choros. — Eu não queria te machucar, eu te amo, juro que te amo, mas com a Lara... é diferente, eu não sei explicar. Eu estou tão confusa, tão perdida. Por favor, não me odeie, não me deixa, eu não sei o que fazer sem você! Gabriel ficou parado, o choque da confissão o atravessando como um raio. Ele esperava uma briga, talvez uma admissão parcial, mas não isso; não Giana, sua esposa, desmoronando no chão da cozinha, confessando um caso com uma mulher. Ele queria gritar, exigir explicações, mas a visão de Giana, tão frágil e desesperada, implorando por perdão, o deixou sem palavras. A imagem de Elana voltou à sua mente, o sorriso dela, o toque no ombro, e ele se odiou por sentir, mesmo agora, uma pontada de alívio ao pensar nela; com
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