As palavras, simples e diretas, acertaram-na como uma flecha, reacendendo a confusão que ela tentava reprimir. Isabella, espiando por cima do ombro, deu um gritinho abafado.
— Ele está muito na sua, Elana! Isso é praticamente uma declaração! — Ela riu, mas parou ao notar a expressão da amiga, que encarava o bilhete como se tentasse decifrar um enigma.
— Não é nada disso. — disse Elana, a voz baixa, dobrando o bilhete e guardando-o na bolsa, mas o calor em suas bochechas traía a incerteza.
As rosas, o bilhete, a limusine; tudo parecia um gesto calculado de Gabriel, mas para quê? Para apoiá-la como profissional, ou algo mais? E como ela se sentiria ao vê-lo, sabendo que Ryan também estaria lá, com seu charme descontraído e seu passado compartilhado?
Enquanto a limusine deslizava pelas ruas em direção ao local da festa, Isabella tagarelava sobre quem poderia estar lá e como Elana roubaria a cena, mas Elana mal ouvia. Sua mente estava nas rosas, no bilhete, e na noite que se aproxim