O amor de Rafael e Elisa estava crescendo, se tornando mais forte a cada dia. Era uma paixão profunda, que não se limitava a beijos ou carícias, mas se expandia para cada gesto, cada olhar, cada palavra trocada. No entanto, apesar de tudo que viviam, havia algo que não podia ser ignorado: as inseguranças de Elisa.Rafael, por sua vez, estava certo de que havia encontrado o que sempre procurou. A relação deles parecia perfeita, mas ele sabia que Elisa ainda não se sentia preparada para dar o próximo passo. Ela tinha medo. Medo de se entregar por completo, de confiar sem reservas, de amar sem hesitação.Era uma manhã de sábado quando eles se encontraram em um café tranquilo, o lugar onde frequentemente passavam algumas horas juntos, longe da agitação do mundo. Elisa parecia mais pensativa do que o normal. O olhar dela estava distante, como se estivesse em um lugar que não conseguia alcançá-la."Elisa, o que você está pensando?" Rafael perguntou, com a voz suave, tentando alcançar o cora

No capítulo anterior, Rafael e Elisa viviam um momento de intensa conexão. Depois de tantas dificuldades superadas e do medo constante de Elisa em se entregar completamente, ela finalmente começava a se sentir em paz ao lado dele. O amor entre os dois estava cada vez mais sólido e profundo. Apesar de ainda não morarem juntos, o desejo de compartilhar a vida era palpável. Cada encontro era carregado de paixão, cumplicidade e uma certeza silenciosa de que estavam construindo algo verdadeiro e duradouro. Mas a vida, com sua imprevisibilidade, trouxe uma nova provação. Logo pela manhã, Rafael recebeu um telefonema que o deixou pálido. Elisa percebeu a mudança no semblante dele, o olhar distante e a respiração pesada. Preocupada, ela perguntou o que havia acontecido, mas Rafael apenas balançou a cabeça, pedindo alguns minutos. Pouco depois, ele se aproximou, sentou-se ao lado dela no sofá e revelou a notícia: a empresa que havia construído com tanto esforço estava sendo investigada por

O final de semana na casa de campo havia marcado um divisor de águas na vida de Elisa e Rafael. As conversas profundas, o silêncio confortável, os sorrisos sinceros e a sensação de pertencimento haviam deixado claro que estavam prontos para uma nova fase. Quando voltaram à cidade, a decisão de morar juntos foi recebida por ambos com um misto de ansiedade e alegria. Era um passo enorme, mas necessário. O segundo amor havia lhes mostrado que quando duas pessoas se conectam de verdade, não existe barreira capaz de impedir a construção de algo duradouro.Na semana seguinte, começaram a procurar casas. Passaram horas em imobiliárias, visitaram bairros, discutiram possibilidades. Rafael queria um lugar que representasse a vida que estavam construindo juntos, enquanto Elisa buscava um lar onde pudesse se sentir segura e acolhida. Embora tivessem visões diferentes em alguns pontos, perceberam que estavam dispostos a ceder um pelo outro. A maturidade do relacionamento se manifestava nesses peq

O amanhecer na nova casa trouxe um sentimento de serenidade para Elisa. O vento suave que entrava pela janela balançava as cortinas levemente, enquanto o aroma do café que Rafael preparava na cozinha preenchia o ambiente. Ela se levantou devagar, passando a mão no anel de noivado, refletindo sobre tudo o que tinham vivido até ali. Pela primeira vez em anos, sentia-se verdadeiramente esperançosa. Ainda havia inseguranças, sim, mas o amor que Rafael demonstrava a cada dia estava construindo uma base sólida.Naquela manhã, desceu as escadas e encontrou Rafael organizando a mesa do café com seu jeito atencioso. Ele a olhou com aquele sorriso que derretia qualquer barreira.— Dormiu bem, meu amor? — perguntou, puxando a cadeira para que ela se sentasse.— Dormi... melhor do que esperava — respondeu Elisa, sentando-se enquanto observava cada detalhe que ele havia preparado: frutas cortadas, pães frescos e uma xícara do café que ela mais gostava.Rafael se sentou à sua frente e segurou a mão

Era um domingo de manhã quando Rafael surpreendeu Elisa com um convite inesperado:— Que tal passarmos o dia juntos, mas de um jeito diferente? — perguntou ele, ainda de pijama, enquanto preparava panquecas na cozinha.— Diferente como? — Elisa perguntou, sorrindo curiosa.— Quero que a gente comece a sonhar em voz alta — respondeu, virando a panqueca na frigideira com destreza. — Quero falar sobre o nosso casamento.O coração de Elisa acelerou por um instante. A ideia já não trazia o mesmo medo de antes, mas ainda assim era algo grandioso. Ela se sentou à mesa, apoiou o queixo nas mãos e sorriu.— Sonhar em voz alta? Acho que posso tentar.Rafael colocou as panquecas no prato dela e se sentou ao seu lado.— Não vamos falar de datas, nem de pressa. Quero apenas imaginar como será o dia em que vamos celebrar o que sentimos.Elisa respirou fundo e assentiu. — Certo. Então... por onde começamos?— Pelo lugar. — Ele abriu um sorriso empolgado. — Você quer algo ao ar livre? Ou prefere um e