EULÁLIAE no dia seguinte, a sua tenda foi a primeira que entrei. Ainda era madrugada, o sol sequer tinha nascido, e o híbrido já tinha os olhos abertos quando entrei.Por um momento, hesitei. Ele me encarava. O homem estranho me analisava.Possuía cabelos ondulados até a altura dos ombros, da mesma cor dos olhos, castanhos, alto e de aparência amigável — apesar de não ter sido em outra versão.A barba por fazer só o deixava com mais maturidade, não envelhecia de verdade. Deram-lhe roupas casuais, forçando sua aparência jovem. Ele não tentou fugir. Não tentou me atacar.Por isso, arrisquei me aproximar, afinal, ele ainda estava com as correntes nos pulsos e tornozelos, apesar de estar agora se sentando sem dificuldade.— Olá… bom dia. — digo sem ânimo.Ele não me responde, mas não tira os olhos de mim sequer por um instante.— Como se chama?O lobo demorou para responder. Até cheguei a acreditar que ele não falaria. Fiquei sem jeito de sentar em algum lugar próximo, permanecendo de pé
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