E, ao lado, ao ouvir as palavras “Pó do Êxtase”, Renato também parou instintivamente, comprimindo os lábios.Ele conhecia muito bem o perigo desse pó químico, uma arma invisível, letal, popular no exterior, capaz de paralisar e destruir os nervos cerebrais.Pó do Êxtase… Como o próprio nome sugere, basta inalar para entrar, sem dor, no chamado mundo da bem-aventurança.Mas, pelo que sabia, quase não se encontrava essa substância no país, já que seu controle era extremamente rigoroso.— Não precisa me acompanhar. Vocês têm coisas mais urgentes para resolver. Eu desço sozinho. — Disse Renato ao mordomo.Mas o mordomo, por questão de protocolo, não deixaria um convidado ir sozinho. O telefonema anterior só havia sido atendido de imediato por se tratar de uma ligação urgente da polícia.Ele acompanhou Renato até a saída do hospital, observou-o entrar no carro e só então voltou-se para dentro.No banco de trás, já no caminho, Renato refletia sobre o ocorrido.Embora não tivesse qualquer lig
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