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Todos os capítulos do O CEO OBSECADO PELA TURISTA : Capítulo 151 - Capítulo 160
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Capítulo 151 Sr Carter
Sr. Carter NarrandoO cheiro do perfume da Luísa ainda estava em mim quando abri os olhos. Ela dormia tranquila ao meu lado, os cabelos espalhados pelo travesseiro e aquela respiração serena que me fazia lembrar o quanto a vida tinha sido generosa comigo. Aproximei meu rosto do dela e comecei a distribuir beijos suaves em seu ombro nu, subindo até sua nuca, sentindo-a se arrepiar e se mexer preguiçosamente.— Bom dia, minha rainha — sussurrei.Ela sorriu com os olhos ainda fechados e se virou, me puxando para mais perto. Retribuiu meus beijos com carinho e um toque manhoso que só ela tinha. Levantamos juntos, sem pressa, e fomos direto para o banho. A água quente escorrendo por nossos corpos foi mais um pretexto para prolongar aquele momento de paz e intimidade. Rimos, nos tocamos, nos beijamos com a cumplicidade de quem já viveu de tudo juntos.Luísa saiu do banho toda emperiquitada do jeito dela. Mesmo optando por um vestido mais simples, não deixou de escovar os cabelos com perfeiç
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Capítulo 152 Ana Kelly
Ana Kelly Narrando O carro já tinha pegado a estrada, mas minha mente estava a quilômetros dali. Eu olhava pela janela, mas não via a rua passando. Na verdade, não via nada. Só sentia. Sentia o ar entrando nos meus pulmões com mais leveza. Sentia a paz que, por tanto tempo, eu achei que nunca ia sentir de novo. No banco da frente, Anthony e o Sr. Carter conversavam num tom baixo, mas eu não conseguia focar no que diziam. O barulho do motor era como um pano de fundo pro filme que passava dentro da minha cabeça.Vinícius tá morto.Respirei fundo. Pela primeira vez, esse pensamento não me causava pânico. Era estranho dizer isso, mas eu me sentia livre. De verdade. Como se as correntes que ainda me prendiam ao passado tivessem, finalmente, se quebrado. Eu olhei para o retrovisor e vi os olhos do Anthony me encarando por um segundo. Ele sorriu de leve, aquele sorriso que sempre me fez sentir segura, e voltou a olhar pra frente.É isso. Eu tava livre.A lembrança do Vinícius invadiu minha
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Capítulo 153 Anthony
Anthony Narrando O dia começou acelerado, como sempre. Ana Kelly desejou um bom trabalho antes de seguir pro prédio principal e sumir nos corredores. E eu fui direto pra minha sala.Tentei me concentrar nos papéis espalhados sobre a mesa, contratos pendentes, alinhamentos com o setor financeiro e um novo projeto de expansão que meu pai vinha estudando nos últimos meses. Mas confesso que meus pensamentos estavam meio desfocados. Entre uma análise e outra, ainda me vinha o rosto dela, a expressão distante de manhã, o jeito que apertou minha mão no carro.Depois de dar conta de uma pilha de documentos, fui até a sala do meu pai. Ele estava como sempre: firme, detalhista e direto ao ponto. Trocamos informações rápidas, alinhamos decisões e seguimos para uma série de três reuniões que se arrastaram até perto da hora do almoço. Em todas, eu consegui manter o foco... até que o relógio marcou 12h45 e percebi que Ana Kelly ainda não tinha aparecido nem respondido minha última mensagem.Foi aí
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Capítulo 154 Anthony
Anthony Narrando Ela riu baixo com minha proposta descarada, mas logo se afastou um pouco, segurando meu rosto com as duas mãos.– Melhor não, Anthony… – disse com aquele tom doce, mas firme. – A gente precisa manter o sigilo do que tá acontecendo. Qualquer deslize pode pôr tudo a perder.Suspirei, encostando a testa na dela de novo. Eu sabia que ela tinha razão, e era isso que mais me frustrava. Queria poder viver com ela livremente, sem ter que medir cada passo, cada palavra, cada olhar. Mas ainda não era o momento.– Eu só quero você, Ana – falei, num tom mais baixo, quase sussurrado. – Não me importa quanto tempo leve… só quero saber que no fim é você comigo.Ela sorriu daquele jeito que me desmonta inteiro e sussurrou um "também quero", antes de me dar um beijo leve nos lábios e sair do meu colo. Se ajeitou com calma, passou a mão nos cabelos, conferiu a roupa como sempre fazia. E eu fiquei ali, só observando cada movimento dela, querendo guardar tudo em mim.– Vamos almoçar? –
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Capítulo 155 Ana Kelly
Ana Kelly Narrando O almoço terminou com um beijo discreto e promessas silenciosas trocadas no olhar. Anthony segurou minha mão até o último segundo, e mesmo voltando pro carro, parecia que nenhum dos dois queria sair de perto do outro. Era estranho esse sentimento de pertencimento, como se finalmente eu tivesse encontrado meu lugar no mundo. Um lugar seguro. Um colo que me entende.No caminho de volta pra empresa, fiquei olhando pela janela, sentindo o carro deslizar pelas ruas de São Paulo. A cidade nunca foi exatamente gentil comigo, mas hoje... hoje o dia parecia mais leve. Por fora, ninguém imaginava tudo que tava acontecendo, o peso que a gente carrega nos ombros enquanto finge que tá tudo bem.Quando voltei pra minha sala, sentei em frente ao computador e respirei fundo. O silêncio ali dentro era um alívio. Mexi em algumas planilhas, conferi e-mails, mas minha mente ainda tava presa naquele momento com Anthony no restaurante. No quanto ele me olha como se eu fosse a coisa mais
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Capítulo 156 Brenda
Brenda Narrando O toque do celular me pegou no meio da tarde, no exato momento em que eu tava organizando meus pensamentos pra ir tirar satisfação com a Ana Kelly. Número estranho. Restrito. Atendi na defensiva, sem imaginar o impacto.— Alô?A voz do outro lado era seca, direta, fria. Oficial. “Presídio Central de Porto Alegre, senhora Brenda Nogueira?” Meu coração travou. “Infelizmente, viemos comunicar que o detento Vinícius Almeida tentou empreender fuga na manhã de hoje e veio a óbito após confronto.”Foi como se o mundo tivesse me dado um tapa na cara.A garganta fechou. A mão que segurava o telefone perdeu a força. O aparelho escorregou, caiu no chão e fez um barulho surdo. Fiquei ali, parada. O corredor parecia girar, o ar sumiu, o peito começou a doer.Vinícius… morto?Aquilo não fazia sentido. Ele ia sair, ele tinha planos, ele me prometeu. A gente ia recomeçar. Ele me disse que me amava, que só precisava resolver algumas coisas… e agora isso?A raiva veio quente, voraz, qu
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Capítulo 157 Anthony
Anthony Narrando A noite já tava alta quando eu saí da empresa. O prédio quase inteiro apagado, só uma ou outra luz acesa nos andares de manutenção. Meu pai tinha saído mais cedo e deixado o carro comigo. Pegou um Uber, disse que tava com dor de cabeça e queria descansar.No caminho, minha cabeça fervia. Reuniões puxadas, decisões importantes e um vazio no peito que não tava sabendo explicar. A Ana tinha saído às quatro da tarde, me mandou mensagem avisando que ia embora sozinha, que não precisava se preocupar. Disse que ia pegar um Uber.Mas já era quase onze da noite.Estacionei o carro na garagem e subi pro apartamento com o coração apertado. A luz da sala tava acesa, e assim que entrei, ouvi a voz da minha mãe:— Cadê a Ana Kelly?Parei. Respirei fundo.— Ela saiu da empresa às quatro… disse que ia pegar um Uber. Era pra já estar aqui, né?A Luísa, que tava na cozinha, veio com a expressão carregada.— O quê? Ela não chegou?— Não. — olhei no relógio — E já são quase onze horas.
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Capítulo 158 Karen
Karen narrandoO telefone mal desligou e eu já tava trocando de roupa às pressas. O tom de voz do Anthony me deu um nó no estômago. Ana Kelly desaparecida? Não fazia sentido. Aquela mulher era metódica, cuidadosa, desconfiada até da própria sombra desde que saiu de São Paulo. Algo estava errado. Muito errado.Saí de casa já ligando pro único nome que me veio à cabeça: Estevão.— Fala, Karen. Que foi? — atendeu rápido, com a voz preocupada.— A Ana sumiu. Saiu da empresa às quatro da tarde e não chegou em casa. Já são mais de onze da noite. Já procurei nos hospitais online e nada. Preciso da tua ajuda.Ele não precisou ouvir mais nada.— Tô pegando a chave do carro. Passo aí em cinco.Cinco minutos depois, ele encostou com o farol alto me cegando. Entrei no carro e a gente partiu como se o tempo fosse inimigo. E era.— Pra onde a gente vai primeiro? — ele perguntou, já acelerando.— Carter’s. Vamos refazer o caminho dela.A gente deu a volta no quarteirão das empresas Carter duas vezes
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Capítulo 159 Ana Kelly
Ana Kelly Narrando A gente nunca acha que vai acontecer com a gente, né? Sempre parece coisa de filme, de notícia no jornal, coisa distante. Mas quando acontece, quando o pânico gruda no teu peito e você sente que a sua vida tá por um fio… não tem pensamento lógico que segure.Era pra ser só mais um final de expediente. Eu tinha avisado o Anthony que ia embora mais cedo, e como não queria atrapalhar a reunião dele, pedi o Uber como sempre faço. Tudo parecia normal. O motorista chegou rápido, o carro era bem avaliado, placa batia... eu entrei.Mas tinha alguma coisa estranha. O homem não falou nada. Nem um "boa tarde", nem perguntou se o caminho estava certo. Só ligou o carro e saiu.Eu achei que era só antipático. Mas na primeira curva errada, meu coração congelou.— Moço, o caminho tá errado. A entrada pro condomínio é pra lá.Silêncio. O cara nem olhou pra mim. E acelerou.— Tá me ouvindo? Pode parar o carro agora! — gritei, já tremendo.Foi quando percebi que ele usava um ponto no
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Capítulo 160 Ana Kelly
Ana Kelly Narrando Meu peito queimava. A cabeça girava. Aquela voz... aquele sorriso frio da Brenda. Ainda parecia que eu estava em um pesadelo. Mas era real. Era ela ali, na minha frente, trancando a porta atrás de si com uma calma absurda, como se estivesse me fazendo uma visita comum.— Você ficou maluca, Brenda?! — soltei, com a garganta seca, tentando encontrar firmeza na minha voz. — Isso é sequestro! Você tem noção do que tá fazendo?!Ela se aproximou lentamente, os braços cruzados, os olhos duros cravados em mim.— Você acha mesmo que alguém vai vir te salvar, Ana Kelly? Você se meteu onde não devia. Brincou com sentimentos que não eram seus pra brincar.— Eu nunca prometi nada pro Vinícius! Ele seguiu com a vida dele, e eu com a minha! — rebati, sentindo o coração bater descompassado. — Você acha justo me punir por ele ter feito escolhas erradas?Brenda abaixou um pouco a cabeça, rindo pelo nariz. Aquilo me arrepiou.— Você sempre teve essa mania de se fazer de inocente, né?
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