Saí daquela sala como se o chão estivesse pegando fogo depois da reunião. Meu coração ainda batia forte demais, e eu odiava isso. Odiava o que Thomas fazia comigo, odiava como ele me fazia vacilar, odiava que, por um segundo — apenas um mísero segundo —, eu quase tivesse cedido.Passei direto pelo corredor, ignorando tudo e todos, indo até o banheiro feminino. Fechei a porta e me apoiei na pia, olhando meu reflexo no espelho. Eu estava transtornada. Minhas bochechas estavam coradas, meus olhos brilhavam demais, meu peito subia e descia rapidamente. Maldição.Borrifei um pouco de água no rosto, tentando me acalmar. Eu não podia deixar isso acontecer. Não podia deixar Thomas virar meu maior problema. Ele me encurralou naquela sala como se soubesse que eu não teria forças para mandá-lo para o inferno.Ele estava certo, porque eu não o mandei para o inferno.Eu deveria ter gritado, o empurrado, ameaçado jogá-lo na justiça por assédio, qualquer coisa. Mas não. Eu só fiquei ali, parada, sen
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