Empurrei o prato para longe, sem fome alguma. Thomas ainda me olhava como se estivesse esperando uma resposta, mas eu não ia dar o gostinho.— Se estamos do mesmo lado, então pare de me testar — soltei, cruzando os braços.Ele riu. — Eu não te testo, Savannah. Eu provoco. Tem uma diferença.Revirei os olhos e me levantei.— Seja lá o que for, só me deixe trabalhar.Thomas inclinou a cabeça para o lado, analisando cada mínimo detalhe da minha expressão.— Você está irritada.— E de quem é a culpa?Ele se levantou também, parando ao meu lado. Muito perto.— Sua.Eu pisquei.— Minha?— Você se irrita porque se importa demais. Se não se importasse, não teria vindo até minha casa com aquele relatório, não teria questionado tanto, não estaria aqui agora, conversando comigo quando já poderia ter ido embora.Me afastei um passo, sentindo o calor do corpo dele perto demais.— Eu me importo com o meu trabalho, Thomas.— Tem certeza?Ele ergueu uma sobrancelha, o olhar penetrante, como se tenta
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