O jantar foi uma tortura. Não porque Savannah estava ali comigo — isso, por si só, já era algo que me deixava absurdamente satisfeito. Mas porque, cada vez que ela erguia os olhos e me olhava daquele jeito meio desconfiado, meio irritado, eu sentia um desejo insano de puxá-la para perto e acabar com aquela distância absurda entre nós, e com a minha agonia.
Então, como um idiota, fiz o que sabia fazer de melhor: provoquei. Joguei charme, fiz comentários afiados, a desafiei em pequenas doses. Mas era tudo fachada. A verdade é que eu estava um caos por dentro, um homem que passou três dias tentando se convencer de que não precisava dela e falhou miseravelmente.
Eu queria que Savannah acreditasse que eu estava sendo sincero. Mas nem eu entendia completamente o que estava acontecendo comigo. Só sabia que, de todas as mulheres que já passaram pela minha vida, nenhuma mexeu comigo da forma que ela mexia. Nenhuma me deixou nesse estado de loucura e desejo incontrolável. Nenhuma me fez sent