A noite mergulhava Chicago em um véu silencioso de luzes tênues e sombras longas. A cidade, vista da ampla janela do apartamento de Ethan, parecia um universo distante, indiferente ao que pulsava no interior daquele lar momentâneo. Isabella, envolta em uma camiseta dele, grande o suficiente para esconder sua silhueta, observava o horizonte com os olhos perdidos. Os pés descalços tocavam suavemente o chão frio, contrastando com o calor crescente em seu peito.Ethan a observava do sofá, apoiado nos cotovelos, os olhos fixos na curva do pescoço dela, na forma como seus cabelos caíam despretensiosamente. Mas não era apenas desejo. Era a inquietação de quem carrega algo que não consegue mais guardar. E ela sentia isso. Sentia o peso daquele silêncio carregado de tudo o que ainda não haviam dito.— Está tudo bem? — ele perguntou, com a voz rouca, quebrando o silêncio.Isabella se virou devagar, seus olhos encontrando os dele com uma vulnerabilidade que desa
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