Os dias se passaram, e Matthew cercava cada vez mais Julia, aproveitando-se de cada oportunidade.Era sutil quando havia plateia, mas, a sós, avançava feito uma raposa — astuto, cauteloso, frio. Quem percebia suas ações acabava enganado por ele. Era muito bom de lábia.— Matthew, não acha que está avançando demais? Julia não está bem, tá claro como água, e você não desgruda, vive em cima. — disse Allan, certa vez.— E você prefere que ela fique sozinha, mergulhada em culpa e pensamentos ruins? — respondeu Matthew. — Olha, cara, eu gosto dela. Nunca passei por algo assim. Eu também gostava da Lin... eu não sei lidar com isso, e juntos esquecemos um pouco de tudo.— Mas não é o que parece. Você age como se quisesse ela só pra você. Parece que quer afastá-la de todo mundo. Isso também não é bom. A Julia tem várias pessoas que a amam e querem o bem dela.— Allan, eu sei o quanto você se preocupa com ela. Mas ela me procura. Se ela não está buscand
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