— VOCÊ NÃO VAI SE APROXIMAR DAQUELE HOMEM NUNCA.— VOCÊ VAI ME BATER AGORA? – gritou de volta assustando o outro. Ela jamais havia levantado à voz, mas Ronny também nunca havia passado do limite. — Me b**e então.— Eu não… eu não vou bater em você. Jamais faria isso.— Não faria isso? E me empurrar desse jeito? E se eu tivesse caído e batido a cabeça? Quem iria cuidar do meu filho?— É só na droga dessa criança que você pensa?— NÃO FALA ASSIM DO MEU FILHO – Desceu da cama ainda mais brava — NÃO FALA ASSIM DO MEU FILHO. ELE É A ÚNICA COISA QUE ME MANTÉM AQUI COM VOCÊ.— E o nosso casamento? Nosso amor?— EU NÃO AMO VOCÊ. – Gritou mais alto ainda fazendo o homem ofegar pelo desespero de ter ouvido aquilo — EU NÃO QUERO MAIS ESTAR COM VOCÊ.— Porque tudo isso agora? É porque estamos nessa cidade? Você está louca para ver o meu pai, né? Nunca se esqueceu daquele cara.— Aquele cara é o pai do meu filho, e se eu tiver que correr até ele para pedir ajuda apenas para me livrar de você eu vou

Clarisse o olhou dos pés a cabeça e voltou a Jasper que dormia tranquilamente como um anjo. Saiu dali para se afastar daquele idiota e se trancou no quarto. Não era seguro ficar perto de Ronny no momento e precisava de um momento sozinha.Minutos se passaram com ela ali dentro, mesmo com a voz de Ronny atrás da porta chamando, não teve coragem de se aproximar. Tomou banho sossegada, e no fim, parou em frente ao espelho para saber o que podia vestir sem que qualquer marca aparecesse. A única a qual tinha que se preocupar no momento era a de seu rosto.Saiu outra vez do quarto após escutar risadas de Jasper, sentiu o peito formigar a se deparar com a cena dos dois homens brincando como se fossem mesmo felizes juntos. Não culparia seu filho, afinal, Jasper era apenas uma criança, não entendia o perigo ao seu redor. Ronny não fazia aquilo porque gostava do garoto, mas porque sabia que lhe irritaria ele ser tão fácil a aquele ponto.Rodeou as sacolas sempre de olho nos dois e voltou ao quar

Desde que saiu do hotel deixando seu coração junto a Clarisse, meticulosamente o CEO estudou como poderia lhe ajudar, tendo em suas mãos a lista de advogados recém formados com grandes feitos. Ronny era um homem muito inteligente e iria notar na mesma hora se colocasse um dos advogados da empresa para trabalhar junto de si com algo misterioso, se ele tinha culpa no cartório, logo iria surtar.Assim que viu Clarisse no clube todo seu corpo entrou em choque, será que alguém tinha visto as marcas em seu rosto? E quando acordou? Ele tinha feito outra coisa com ela? Se aproximou junto de Rebecca e adorou seus olhos cheios de dúvidas quando os encontrou. Ele jamais iria atrás de outra mulher tendo ela tão perto.A deixou conversando com a mulher que iniciaria sua vida de solteira e seguiu para perto dos cavalos e não demorou muito para encontrar seu filho, no entanto, o que lhe deixou animado e abismado ao mesmo tempo, foi ver a criança que corria ao seu redor. Tinha um sorriso nele, uma luz

Não negaria que ainda era apaixonada por ele, mas entendia que não dava para buscá-lo.Já tinha confusão demais.— Clarisse… – A garota desviou o olhar para a porta quando Ronny entrou. — O que está olhando? Não gosta da coberta nova? Mandei trocar tudo hoje.— É muito bonita – Acordou do seu transe e passou a ajeitar seu lado.— Eu estou com saudades de você – Clarisse congelou quando a mão dele agarrou sua cintura. — Eu quero ter a minha esposa hoje.— Se… Afasta de mim – Correu de perto dele até o meio do quarto, agarrou o travesseiro contra seu corpo — Não vamos transar. Eu não quero que você me toque.— Você é a minha esposa, tem que fazer seu papel como esposa.— Vai me obrigar a dormir com você? – Ronny revirou os olhos — Me forçar?— Clarisse eu já pedi desculpas pela noite passada. Acabou.— Pedir desculpas não apaga nada. Nem a tapa, nem suas palavras, suas ameaças. Disse que me mataria, e se fizer isso enquanto transa? Eu não confio em você. Só vim pra cá porque não tenho de

— Sim. Infelizmente – Engoliu a seco antes de finalmente encarar a mulher — você deve me achar ridícula, eu passei todos esses anos dormindo com ele, mas porque ontem seria diferente?— Não te acho ridícula coisa nenhuma. Nem pense nisso. – Clarisse assentiu — Mas o que houve? Você quis?— Eu sempre aguentei tudo pelo meu filho. Estava com medo, em outra cidade. Não havia outras pessoas e ele sempre me tratou bem de certa forma. Quando cheguei aqui eu vi que a liberdade me traria paz novamente. E eu poderia continuar fingindo tudo… se ele não tivesse me batido.Rebecca baixou os olhos, aquilo realmente…— Desde a noite em que isso aconteceu, não vivo mais em minha própria mente. E ontem quando eu disse que não queria nada, ele ignorou completamente até achando graça. – Limpou o canto de seus olhos que quis chorar — Eu fiz tudo que ele queria e mais pouco, porque não vou mais me obrigar a isso. Meu filho precisa ser meu o mais rápido possível e eu quero ir embora, Rebecca me ajuda, por