— Então, o que me diz? A pergunta séria vindo daquele homem não assustou a advogada que se acomodou melhor na cadeira. Se livrando de chapéus e jóias emprestadas por Vicent, não sabia da onde ele tinha tirado e preferia ficar assim.Desde que seu pai chegou em casa com a notícia de que o grande CEO Vicent Tornneght precisaria e seus serviços em secreto, achou que encontraria uma mulher grávida querendo tomar seu dinheiro, ou uma prostituta que estava louca para explanar para todos como ele era na cama, casos pequenos para qual foi procurada por muitos homens ricos naquela cidade, contudo, se deparou com algo muito sério, que chegava a doer sua cabeça.Jamais iria ficar do lado de uma pessoa infiel, mas convenhamos, se depois de tudo o homem perdoou, combinou com ela e aceitou o filho do outro, porque depois de tanto tempo passou a tratá-la mal? A tinha em sua posse, como se fosse uma propriedade, um objeto. A prendia em si com ameaças e chantagens como isso poderia ser saudável? Sab
Quando a porta do carro bateu, Rony colocou no rosto um sorriso de felicidade. Sua noite havia sido uma das mulheres e uma amanhã sensualmente agradável no banheiro como há muito não tinha com sua esposa. Clarisse era uma mulher incrível, seus beijos, se toque e na cama, especialmente na cama. Se apaixonou pela garota certa na faculdade e ninguém jamais iria tirá-la de si.Atravessou as portas da empresa com um sorriso grande, fazia tempo que não voltaria ali para conversar com seus amigos. Abandonou seu estágio no meio do caminho por conta de Vicent e não fez questão de manter contato com ninguém. Só queria saber da sua esposa e do filho que esperava. E ninguém iria lhe criticar por conta disso.Por sorte, no dia anterior junto aos cavalos, conseguiu alguém para sociedade da sua empresa, claro que tinha que agradecer ao pai porque ele ajudou. Querendo ou não a empresa de Valcolink ainda possuía o nome dele em 30%. Um saco!— Bom dia querido, Ronny – Dylan entregou ao garoto uma xícar
O sol daquela quarta-feira apenas ameaçou sair no horizonte, Valcolink era uma cidade fria e chuvosa, poucos foram os momentos que tiveram de um verdadeiro verão. E apesar de crescer junto ao calor massivo de sua cidade natal, acordar todos os dias com um amanhecer congelado, por assim dizer, se tornou ponto principal do dia. Aos poucos se afastou da janela de quarto admirando o corpo ainda dormindo na cama, ele poderia acordar sozinho, não teria problema passar direto para ir até o quarto de seu filho. O pequeno Jasper Tornnegth não acordava sozinho, mesmo que já estivesse acostumado com a aula cedo. Beijou seu rosto meigo até ver o garoto abrir os olhos revelando a cor clara e tão transparente que chegava a ser comparado com o vidro. Os próprios olhos de vidro a qual Clarisse sentia tanto orgulho. Seu filho era uma criação dos deuses, com certeza. — Bom dia meu querido. Já é hora de levantar. – Docemente o menino sentou na cama querendo chorar, mas acabou sendo levado pela mãe amo
Depois da notícia de seu filho ter chego muito bem na escola com a babá, Clarisse relaxou com um banho quente e uma roupa confortável, depois correu para o escritório e diante do computador, onde passava os segundos melhores momentos de seu dia. Depois que mudou de cidade, não pode mais trabalhar, por exigência de Ronny que acabou por mudando sua personalidade depois que chegaram a Vancolink. Ronny sempre foi muito fofo e carinhoso, mas a traição o mudou de uma forma drástica. Poderia o acusar de tudo, no entanto, quem poderia acusa-lo? Muitos homens não aceitam traição e ela não podia dizer nada, uma vez que aceitou deixar tudo para trás e viver com o amor da sua vida. Certo? Vicent era um homem romântico e apaixonado, mas tinha que ser justamente o pai do seu namorado? Respirou fundo dando um largo sorrindo antes de iniciar um novo capítulo de seu livro, afinal, para uma mulher como ela que sempre amou livros, que tal passar a escrever alguns? — Precisamos conversar – Clarisse
— Não. Você não vai.— Eu quero vê se você vai me impedir de visitar meus pais. Chega dessa sua paranóia. Idiota.Os adultos se encararam com sangue nos olhos, e Ronny queria retrucar e falar mais ainda quando o telefone tocou, Clarisse virou para buscá-lo em cima da mesa sempre com o homem em cima de si como se fosse uma sombra, atendeu mais rápido quando viu que era da escola de seu filho.— O que aconteceu com Jasper? – Escutou apenas professora dizer que ele caiu e se machucou tentando proteger um colega que passou mal. Clarisse pegou suas coisas colocando dentro da bolsa e saiu do escritório — Estou a caminho. Por favor não deixe que ele fique tão desesperado.— Clarisse... – Ronny a seguiu enquanto colocava os sapatos e pegava o casaco ao lado da porta — A gente ainda não terminou de conversar. Eu não quero que você vá.— Eu vou salvar o meu filho que está mal. O que você quer falar ainda? Já disse que irei visitar meus pais. Para de ser um babaca e não quero sabe ter nada agora
— Vamos viajar? É sério? – Jasper se animou correndo de um lado para o outro no quarto — E para onde vamos?— Seant. Onde seus avós moram e você vai conhecê-los – O garota parou diante da mãe — Mas quero que se comporte muito bem, porque temos que dar uma boa impressão.— O papai vai também? – Sentou na cama quando Clarisse deixou as roupas para Jasper colocar. — Mas é claro que vai, meu amor. Porque ele não iria? Somos uma família e vamos viajar juntos como tal.— É porque ele trabalha bastante e quase não tem tempo de nós levar para passear. E quando tem, só leva você. Então achei que não poderia ir com a gente visitar meus avós.Clarisse suspirou com essa informação, e era a mais pura verdade. Ronny sempre inventava alguma coisa apenas não ter que passear ou ir em lugares que o garoto gostava quando ele pedia com muito custo. Por sorte, Clarisse sempre esteve presente em tudo e jamais, nunca deixou-se faltar. E tudo isso porque Ronny jamais aceitaria ser traído e cuidar do filho
Nenhum dinheiro do mundo poderia comprar o prazer da mulher que gostava. Poderia se passar anos e inúmeras mulheres por aqueles lençois, mas poucas se comparavam a um terço do que foi Clarisse em seus braços. Sentou na cama lembrando que deveria ter mais cuidado com quem visitava nas madrugadas por que isso só lhe dava dor de cabeça e outro dia cansativo para trabalhar e nada mais. Nem libertação, felicidade, satisfação, nada e nada.Desceu as escadas da casa esperando não encontrar nenhuma das empregadas para não começar o dia ignorando as pessoas, porque agora entendia a dor de ser totalmente ignorado e preferia não sentir absolutamente nada. Chegou ao seu carro sem ver nenhuma alma viva e seguiu para a saída querendo que aquele dia fosse um dos melhores da semana. Não iria custar nada a ninguém não o perturbar de nenhuma maneira possível.Desde o saguão do prédio ao andar que ficava sua sala, seus desejos vinham sendo atendidos de maneira rápida e eficaz... Ele tinha algo para r
Quando a última mala foi fechada Clarisse deu alguns passos para trás apenas para revisar seu trabalho. Havia uma determinação em seu olhar que Ronny jamais podia ver. Podia escutar as risadas de Jasper e sua animação pela viagem. Se aproximou do quarto do pequeno assistindo os dois brincarem pelas roupas bagunçadas e brinquedos espalhados. Queria que todos os dias fossem daquele jeito. Seria mais fácil de lidar e engolir todas as loucuras do seu marido.- Vamos nos atrasar se continuarmos apenas a brincar - Os dois deram atenção a mulher e Jasper correu para os braços da mãe. - Minhas malas estão prontas.- Tudo bem, vou pedir para buscarem, o avião sai em duas horas. Temos um tempo - Clarisse confirmou e desceu para a sala trazendo o filho junto.Estava tão animado que não parava de falar se seus avós que prometeu passeios maravilhosos pela cidade, sem contar que o avô prometeu uma volta de avião, mas não qualquer avião, um do exército como um policial. Esperaram por Ronny já d