O olhar dela não estava perdido, conseguia entender perfeitamente os passos que dava em direção ao quarto de hotel, tal como o homem que seguia firme ao seu lado sabendo controlar sua raiva. A porta abriu para ela passar com destreza e não mudou suas expressões ao parar novamente na sala do apartamento a qual conseguia muito bem. Piscou inúmeras vezes na tentativa de não cair em choro, porque naquele lugar não havia espaço para choros.

Há muito tempo atrás naquele mesmo lugar ela sentia alegria, o coração acelerado, seu corpo pegando fogo e a esperança de ter um amor tão quente e sensual que não conseguia se lembrar que lá fora poderia ter um mundo para lhe julgar.

Não tremeu quando sentiu a mão de Vicent tocar em seu rosto, deslizar por todo seu braço tirando a bolsa de sua mão. Não sabia também se precisava falar alguma coisa, então apenas deixou-se ser guiada para um dos quartos com as mãos grandes em sua cintura lhe apertando a cada passo.

Sabia que ele deveria estar excitado e es