Maximiliano cerrou os punhos. Não era momento de pensar nas probabilidades. Não era momento de duvidar. Sua mente estava clara, focada apenas numa coisa: sobreviver.Boris, por sua vez, parecia encantado com a atenção. Levantou os braços, recebendo os aplausos como se já tivesse vencido.—É hora de lutar —rosnou Boris, e a multidão enlouqueceu, animando-o com cânticos e gritos.Maximiliano respirou fundo, se preparando para o golpe inevitável. Mas no fundo de sua mente, entre o caos e a adrenalina, um pensamento abriu caminho como uma luz na escuridão."Julieta, me espere. Vou sair dessa, vou te reconquistar. Vamos nos casar, e Maxime, você e eu seremos uma família."O som de uma sineta improvisada ecoou no galpão, marcando o início da luta. Boris avançou como um touro descontrolado, seus passos ressoavam no chão como tambores de guerra.Maximiliano esquivou o primeiro golpe, um soco que, se tivesse o atingido, poderia tê-lo deixado fora de combate na hora. Boris sorriu de forma
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