Julieta entrou correndo no hospital, com o coração batendo a mil por hora e as mãos trêmulas. Mal cruzou as portas da sala de emergência, seu olhar percorreu freneticamente cada canto, procurando Marcelo.—Marcelo Davis? —perguntou, quase sem fôlego, ao se aproximar do balcão da recepção.A enfermeira assentiu e apontou para uma porta no fundo.—Está na sala de recuperação, mas por favor, mantenha a calma.Julieta mal ouviu o resto das palavras. Caminhou com passos rápidos, quase tropeçando em sua pressa, até chegar ao quarto indicado. Ao abrir a porta, o viu.Marcelo estava deitado numa maca, com as costas enfaixadas e o rosto pálido, mas acordado. Tinha olheiras profundas e uma expressão de esgotamento, mas ao vê-la entrar, esboçou um leve sorriso.—O que está fazendo aqui? —perguntou com voz rouca, claramente surpreso.Julieta soltou um suspiro de alívio ao vê-lo consciente. Suas pernas tremeram e mal conseguiu se manter em pé. As lágrimas se acumularam em seus olhos enquanto
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