— Sterling, volte aqui! — Teresa gritou, quase histérica, enquanto via a silhueta dele desaparecer pela porta. Sua respiração estava acelerada, e a ferida no peito sangrava mais a cada movimento. A dor e a perda de sangue a deixaram tonta, e, em poucos segundos, tudo escureceu. Quando Teresa acordou, já era manhã do dia seguinte. A fraqueza tomava conta de seu corpo. Talvez pelo sangue que havia perdido, sua cabeça ainda girava, e ela mal conseguia mover os braços. — Tem alguém aí? Quero água! — A voz saiu rouca, quase irreconhecível. Provavelmente era consequência dos gritos desesperados da noite anterior. A porta do quarto se abriu, e uma enfermeira entrou empurrando um carrinho com bolsas e frascos de soro. — Quero água! — Teresa repetiu, com mais força. A enfermeira ignorou o pedido. Aproximou-se, começou a trocar o soro e mediu a temperatura dela. A postura da profissional era fria, quase indiferente. Teresa sentiu a raiva subir pelo peito. Sem pensar, levantou a mão
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