— Sim. — Respondeu Zara. — Mas, mesmo que você não acredite, isso não muda nada. Afinal, você nunca vai conseguir colocar as mãos naquela prova. — É. — Zara assentiu com a cabeça. — Mas, pelo menos, posso garantir que você não viva em paz. Assim que terminou de falar, ela colocou o guardanapo usado sobre a mesa, pegou o copo de água e, sem hesitar, jogou todo o conteúdo no rosto de Orson. A água escorreu pelos cabelos de Orson, pingando pelas pontas e até pelas pestanas, que ficaram úmidas. Ele permaneceu sentado, imóvel, com o rosto iluminado pela luz, que revelava uma palidez inesperada. Zara, no entanto, não olhou para ele nem por um segundo. Ela apenas virou-se e começou a sair do cômodo. Mas Orson foi rápido. Ele segurou o pulso dela e, com um único movimento, puxou-a de volta, fazendo-a cair sobre suas pernas. — Só isso? — Orson perguntou, sorrindo enquanto a encarava. — É assim que você quer me deixar desconfortável? Isso é um pouco... Infantil, não acha? Zara nã
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