Naquele mesmo dia… A tarde em Santa Marta tingia o parque de tons dourados, e Rodrigo estava sentado ao lado de Lua no banco de madeira desgastado, os olhos fixos em Anaïs, que balançava com Chloé, sua sobrinha de 6 anos. O celular vibrava sem parar no bolso dele, mas ele o ignorava, filmando a filha com um sorriso que Lua viu poucas vezes na vida. — Ela é incrível! Tão linda, tão doce! — disse ele, baixinho, como se temesse quebrar o momento. A câmera do telefone tremia levemente em sua mão, traindo a insegurança que seu rosto de CEO impassível jamais deixaria transparecer. — Cada gesto, cada risada… Parece que carrega o sol dentro dela. Lua sorriu, mas havia uma sombra por trás daquele gesto. — Sim, porém puxou o jeito teimoso e controlador do pai — A piada saiu suave, mas ambos sabiam o peso daquelas palavras. Anaïs gritou, interrompendo o silêncio que se formou: — Por favor, Ana, empurra mais alto! Chloé riu, sacudindo os cachos castanhos: — A senhora não é
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