O dia começou como qualquer outro. Rosa chegou cedo, recebeu os relatórios, respondeu e-mails, revisou contratos. Já não chorava mais por Ricardo — mas o luto morava fundo no peito.Até que o elevador da presidência tocou.As portas se abriram.E, entre os corredores de mármore e o som abafado de passos, uma figura conhecida surgiu. Os cabelos mais longos, o corpo magro, mas o olhar… o olhar era dele.— Ricardo?Rosa levou a mão à boca. O mundo parou. Ela quase caiu da cadeira.— Está viva — ele disse, num sorriso rouco, emocionado.Ela correu até ele, os olhos inundados, mas hesitante em tocá-lo, como se ele fosse uma miragem. Ele, por sua vez, abriu os braços.— Eu voltei. E tudo isso só está de pé por sua causa.E naquele momento, a muralha de dor entre eles desabou.[…]Naquela mesma tarde, Ricardo reuniu o conselho. Ao lado de Rosa, apresentou um dossiê completo com as provas da sabotagem. Vídeos, transferências bancárias, depoimentos dos técnicos. Rebeca tentou negar, mas foi em
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