O sol já havia se posto quando Andreas reuniu os seus homens de confiança no salão de pedra do refúgio. As tochas iluminavam os rostos sérios de Michael, Eva, Benjamin e Bernardo. A notícia da origem nebulosa de Mara ainda ecoava nos corredores do Conselho. Agora, era hora de ir além dos papéis e mergulhar na carne e no sangue do passado da garota.— Quero olhos e ouvidos no vilarejo onde ela cresceu — disse Andreas, sua voz firme, carregada de autoridade. — Relatos, testemunhas, tudo. Quero saber quem era essa velha Celina, o que ela escondia, e por que ninguém sabe quem eram os verdadeiros pais de Mara.Eva, a bruxa, cruzou os braços. Seus olhos escuros refletiam a luz das chamas.— Se Celina realmente era uma bruxa, há rastros. Mesmo entre humanos ignorantes, sempre ficam marcas de poder. Uma palavra esquecida, um símbolo entalhado, uma lembrança maldita. Eu vou achar o que preciso.Benjamin e Bernardo trocaram olhares. Os gêmeos não recuavam diante de batalha, mas investigar entr
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