O vento soprava forte nas montanhas geladas daquele país distante. O inverno havia chegado cedo, cobrindo as florestas de branco e silenciando até os lobos que, em noites comuns, uivavam para a lua cheia. Dentro de uma cabana simples, isolada do mundo, duas crianças gêmeas de apenas sete anos brincavam próximas à lareira. Seus risos inocentes ecoavam pelo espaço pequeno, mas eram risos que carregavam em si um peso invisível — o peso de um destino que nem mesmo eles compreendiam. Apolo e Arthur , assim se chamavam. Iguais no rosto, mas diferentes na alma. Artur tinha olhos de um azul profundo, herdados da mãe, que refletiam uma sensibilidade incomum. Apolo, por outro lado, tinha o olhar intenso e Azuis escuro, como o pai, e um temperamento que oscilava entre calma e explosão. Apesar de tão pequenos, já demonstravam uma energia estranha, como se dentro deles pulsasse algo que nenhuma criança deveria carregar. O pai, Darius, era um alfa marcado pela guerra. Havia jurado lealdade a Mag
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