Ele deixou que eu mexesse no rosto dele enquanto continuava:— Sabe o que você disse naquela época?— Não sei, aposto que você está inventando tudo isso. — Rebati, fingindo desconfiança. Não podia admitir que realmente tivesse feito tantas coisas embaraçosas.George sorriu de leve, como se eu estivesse apenas confirmando tudo, e continuou:— Você dizia que era "carimbar". Que quando me dava um beijo, era como se estivesse me marcando, e que eu já era seu. Prometeu que, quando crescesse, ia se casar comigo. Disse que eu não poderia me casar com mais ninguém além de você.Enquanto falava, ele inclinou a cabeça em minha direção:— Carina, eu cumpri sua ordem. Esperei por você todo esse tempo. Já passei dos trinta e nunca namorei outra pessoa, nunca gostei de mais ninguém. Nem sequer segurei a mão de outra garota. Fiquei quietinho, do jeito que você queria, esperando por você. Agora, você tem que assumir essa responsabilidade.A voz dele soava quase como um lamento, cheia de uma doçura mis
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