No caminho para o hospital, Beatriz e Elisa foram conversando, a conexão entre mãe e filha parecia ter aumentado, por um momento Elisa esqueceu que seu maior pesadelo havia retornado. A conversa fluía facilmente, como se não houvesse nenhum obstáculo entre elas. Beatriz ouvia atentamente, seus olhos cheios de preocupação e amor, enquanto Elisa compartilhava seus medos e inseguranças. Após uma hora, Beatriz chegou no hospital onde Oliver estava, e desde que chegou não saiu do lado dele nem por um momento. Ela segurou a mão dele, sentindo um alívio por vê-lo seguro e estável. Enquanto Oliver dormia, Beatriz ligou para Joseph para transferir Eloisa para o hospital de Maicon. Ela esperava que a mudança de ambiente pudesse ajudar Eloisa a se recuperar mais rapidamente. Mas Joseph tinha planos e tirar Eloisa de lá seria o fim para eles. Ele estava ao lado de Eloisa, segurando na barra de proteção da cama e olhando para ela com um olhar possessivo. Com a outra mão, ele segurava o celular

Heitor que estava ao lado de Marcos, olhou para o pai com admiração, seus olhos brilhando de respeito e carinho. Ele se espelhava em Marcos em cada ação, e sentia um orgulho profundo de ter um pai tão incrível. Heitor sentia que estava seguindo os passos do pai. Sua inteligência, seriedade, seu caráter e seu respeito pelo próximo era algo que sempre foi uma pauta que diferenciava ele dos outros irmãos. Por esse motivo, Liam e ele sempre brigavam, e Heitor sentia um misto de raiva e tristeza ao pensar nisso. Liam não aceitava o fato de, mesmo sendo idêntico na aparência, Heitor sempre ficava em primeiro em tudo, que sua roda de amizade era longa e duradoura e que todas as garotas interessantes da faculdade, ficavam de olho nele. Liam sentia que estava vivendo sob a sombra do irmão, e que precisava provar seu próprio valor. Ethan entrou em silêncio e permaneceu em silêncio, ele era um aventureiro, mas ultimamente seu sorriso era quase inexistente. — Está melhor irmão?— Perguntou E

Oliver chegou ao hospital com o pai, ansioso para ver Eloisa e saber como ela e o bebê estavam. Enquanto Marcos encontrava uma vaga no estacionamento, Oliver se direcionou para a recepção e se aproximou da recepcionista, que estava sentada atrás de uma mesa com um olhar calmo e profissional. — Senhor Collen, não podemos deixar ninguém passar.— disse a recepcionista, com o semblante calmo e passivo, mas com um tom de firmeza.— São ordens que o diretor do hospital recebeu do senhor Joseph. Oliver franziu a testa, confuso e preocupado. — Como isso? Meu pai veio nesse horário e não deixaram passar! Me fala logo o que está acontecendo.— perguntou Oliver, sua voz começando a subir de tom.— Eloisa está a espera do meu filho, eu não saio daqui sem ver se eles estão bem. A recepcionista olhou para Oliver com um olhar compassivo, mas firme. — Desculpe, senhor Collen, mas as ordens são claras.— disse ela.— O horário de visita já acabou, e o senhor Joseph pediu especificamente que ningué

Eloisa sentia que estava morrendo, a dor era como uma faca afiada que cortava seu corpo em pedaços, o frio era como um vento gelado que a envolvia em uma mortalha de gelo, e o medo era como um animal que a devorava por dentro. Nem quando ela perdeu o bebê sentiu tanta dor, tanta desesperança. De repente, a porta se abriu abruptamente, o médico entrou no quarto, tirando Eloisa dos braços de Oliver com uma urgência que era quase palpável. — Desculpe, senhor, mas precisamos levar a paciente para a sala de exames ou pode ser tarde demais — disse o médico, sua voz firme e autoritária, mas com um tom de preocupação que era evidente. Eloisa foi colocada em uma maca e o médico começou a empurrá-la para fora do quarto, enquanto Oliver tentava segui-la, mas o médico o deteve com um gesto firme. — Por favor, senhor Collen, é melhor que você espere aqui — disse o médico, seu olhar fixo em Joseph, que estava fuzilando ele com os olhos, como se estivesse prestes a explodir de raiva. Oliver

Marcos e Oliver ainda estavam conversando do lado de fora do hospital, aproveitando o ar fresco da noite. Oliver se sentia um pouco melhor, apesar da dor que ainda sentia no estômago, como se o peso que sentia com a presença de Joseph estivesse começando a diminuir. A conversa foi interrompida quando uma enfermeira com um sorriso simpático e olhar terno se aproximou deles, sua presença era uma mistura de compaixão e profissionalismo. — Desculpe-me interromper. Senhor Collen, a paciente Eloisa foi transferida para o quarto 96. Vocês podem ir vê-la agora.— disse ela, sua voz gentil e profissional, como se estivesse oferecendo uma tábua de salvação em um mar de desespero. Oliver sentiu a ansiedade pulsar em seu peito, como se um alarme tivesse soado em sua cabeça. Ele levantou rapidamente, sem esperar um segundo, e foi em direção ao quarto indicado pela enfermeira, seus passos rápidos e determinados, como se estivesse correndo contra o tempo. Chegando lá, ele vê que Eloisa estava c