— É mesmo? — Heloísa sorriu, mas, ao levantar o olhar, ficou imóvel.Karina também congelou no lugar.A distância, antes, tornava difícil enxergar claramente, mas agora... Havia algo estranhamente familiar.Era estranho.Karina franziu o cenho. Aquelas duas nunca haviam se encontrado antes, então por que sentia como se já a tivesse visto em algum lugar?— Mamãe. — Kauê pulava de animação, apressado para apresentá-las. — Essa é a irmã bonita que eu te falei! Irmã, essa é a minha mãe!Heloísa olhou fixamente para Karina, sorrindo ao dizer:— Olá.— Olá. — Karina respondeu, ainda atônita, mantendo a cortesia.Mas no sentimento persistia uma sensação forte e inexplicável.— Karina. — Na porta do consultório, a enfermeira a chamou, acenando com a mão. — É a sua vez, pode entrar para o tratamento.— Ah, tá bom, obrigada.Sem tempo para refletir, Karina lançou um sorriso para Heloísa:— Preciso ir agora, me desculpe.— Não tem problema, vá lá.— Tá bom.— Até logo.Karina se virou às pressas
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