— Sim.
Daniel olhou nos olhos dele e assentiu com seriedade.
Ademir não conseguiu conter um sorriso, falando com leveza:
— O quê? Vai deixar de esconder seus objetivos? Finalmente resolveu mostrar o que realmente pensa?
— Ademir. — Daniel não gostou nem um pouco do tom dele, fez uma pausa, tentando conter a emoção. — Quer você queira ou não, tem que admitir: eu também sou da família Barbosa.
Ademir respondeu com calma:
— Sim, você é do Arthur. Mas isso não significa que seja da família Barbosa. Isso foi o que o avô disse. Tem alguma objeção?
Com essa atitude, parecia impossível continuar qualquer conversa.
Daniel suspirou, sem esconder a frustração:
— Eu não vim aqui para brigar por besteira, Ademir. Você é meu irmão, eu não quero te machucar. Só espero que entenda: vim falar com você porque quero resolver isso de forma pacífica.
— Resolver o quê? Que problema? — Ademir nem sequer queria ouvir. — Você acha mesmo que eu sou idiota? Acha que eu acredito que seu único propósito é voltar p