Karina parou por instinto e levantou os olhos.
Assustada, disse com pressa:
— Paulo?
Tão cedo... Será que Paulo tinha vindo ao hospital buscar remédio para Laura?
Paulo franziu o cenho, com uma expressão de dúvida:
— Você estava falando com a Patrícia no telefone?
Paulo era irmão de Patrícia. Diante dele, Karina sempre sentia uma inquietação parecida com a de estar diante do próprio irmão.
— Me deixa ver. — Paulo estendeu a mão na direção de Karina, querendo pegar o celular.
Karina não teve escolha a não ser entregá-lo. A ligação ainda não havia terminado, e Paulo o pegou no momento em que a voz de Patrícia saía pelo alto-falante.
— Karina? Por que você ficou quieta? O que aconteceu?
Paulo franziu ainda mais a testa:
— Sou eu, seu irmão. Onde você está?
...
No fim, Karina e Paulo foram juntos até o quarto.
Ao ver Patrícia deitada na cama, Paulo sentiu raiva e preocupação ao mesmo tempo:
— Você é mesmo incrível. Conseguiu parar no hospital e ainda tentou esconder isso da família?
— Irmã