Capítulo 52 - Sophia— Está pronta para ser inteiramente minha, cupcake? — a voz dele ecoava em meus ouvidos.A forma como William me carregou até o quarto, como se estivesse queimando de desejo por mim deixou meu coração martelando dentro do peito. Assim que ele fechou a porta atrás de nós, me segurando pela bunda, nossos narizes colados, respirei contra seus lábios, ofegante.— Me faz sua, William. — sussurrei, com todo o desejo que me dominava. Era como se não fosse mais eu ali no controle. — Agora.Nunca estive com outro homem e todos os orgasmos que tive, foram com William. Mas dessa vez era diferente, eu queria ele por completo. Queria entregar tudo que era, tudo que tinha, e deixar que ele me reivindicasse como sua.A ansiedade duelou com a incerteza dentro de mim, me deixando insegura com o que viria a seguir, em como seria ter aquele pau enorme dentro de mim, mas eu não ia deixar que a insegurança vencesse, eu o queria mais do que tudo.Will me encarou com aquele brilho selva

Acordei com uma sensação estranha no peito, um vazio que não deveria estar ali. Eu tinha certeza de que adormeci com os braços de Will me segurando com firmeza.Estiquei a mão na cama, ainda sonolenta, procurando o calor do corpo dele… mas tudo que encontrei foi o lençol frio. Meu coração deu um pequeno salto. Pisquei os olhos, ajustando à luz suave que entrava pelas frestas da cortina, e me sentei devagar, o lençol escorregando pelo meu corpo enrolado no roupão— Will? — chamei com a voz rouca de sono, esperando que ele aparecesse no mesmo instante, mas não houve nenhuma resposta.O quarto estava vazio, apenas a luz do banheiro estava acesa me dando uma ideia de onde ele poderia estar, mas não entendia porque ele não respondeu.— Amor? — repeti, franzindo o cenho. Será que estava no escritório?Ele não faria isso, não depois do momento que tivemos. Não depois de tudo que dissemos um ao outro. Ele não me deixaria sozinha para trabalhar sem ao menos um beijo. Eu o conhecia ou pensava q

Tudo parecia envolto em neblina. A luz forte atravessava minhas pálpebras como agulhas. Pisquei uma, duas, três vezes, tentando distinguir formas, cores, qualquer coisa que me ajudasse a entender onde eu estava.Meus olhos ardiam, minha cabeça latejava. O cheiro do ambiente era familiar: aquele mix frio de desinfetante e látex que só… hospitais têm. Forcei meus olhos antes de mover os dedos, sentindo um pequeno clipe apertando a ponta. Eu estava com a droga de um monitor de batimentos cardíacos! Foi quando eu me vi deitado na cama de hospital, havia também uma agulha presa ao meu braço, com o soro pingando num ritmo constante assim como as máquinas ao meu redor que emitiam bipes.Por um instante, fiquei apenas observando o teto branco. Minhas ideias pareciam embaralhadas, como se minha mente tivesse sido sacudida dentro de um furacão. O que tinha acontecido? Por que eu estava ali?Fechei os olhos tentando forçar a lembrança de volta. Fragmentos vinham como flashes: a cama… o toque que

Eu sabia que era estupidez, uma verdadeira loucura querer passar por cima de todos eles, passar pela vontade de Will só para estar com ele. Mas se já estava difícil ficar longe dele, tentando me manter com a mente ocupada para não pensar o pior, agora era ainda mais difícil, depois de sentir toda sua hesitação e vontade de me manter longe, deixaram meu instinto gritando.William deveria saber que eu não me convenceria com suas palavras e ficaria apenas sentada, esperando que ele voltasse do hospital.— Beth… preciso da sua ajuda. — falei já arquitetando um plano para descobrir o que eles estavam escondendo e acabar com a nossa distância. — Preciso ir até ele. Preciso ver com meus próprios olhos, porque sei que ele está escondendo alguma coisa. Eu sinto.— Mas os seguranças…— Me ajuda a sair sem que eles percebam, só preciso que distraia eles e consigo sair daqui. Tenho observado os portões, você tem o controle, basta uma rápida distração e eu consigo fugir, quando estiver na estrada

— O que eu queria ter feito naquele dia!Mesmo depois de tudo. Mesmo com o medo, os riscos, os segredos que ainda me corroíam. Nada importava agora além do calor do corpo dela junto ao meu, do toque leve de seus dedos percorrendo meu pescoço. Puxei seu corpo, subindo as mãos e marcando cada pedacinho de seu corpo, cada centímetro de suas curvas.Quando nossos olhos se encontraram sob a luz fraca do quarto, não havia mais espaço para dúvidas, ela queria aquilo tanto quanto eu.Voltei a beijá-la, nossos lábios se moldaram como se buscassem preencher o vazio da distância que nos separou nos últimos dias. Suas mãos deslizaram pelo meu peito com leveza, mas havia pressa em seus movimentos, a mesma urgência que ardia em mim desde que achei que não teria mais tempo ao lado dela.Meu corpo inteiro respondeu ao toque dela, como se já não houvesse fogo líquido correndo em minhas veias. Levei os dedos a sua blusa, arrancando rapidamente de seu corpo ansioso para sentir sua pele nua contra a minh