Mesmo desconfiado do filho, Oliver não disse nada, apenas assentiu com a cabeça.— Tudo bem, eu vou indo então — falou, caminhando até a porta, mas antes de sair, se virou para Henri com o semblante sério. — Se quiser, pode tirar o dia de amanhã para ir escolher as alianças do seu casamento. Compre um anel bem lindo para a Catarina. Ela merece.Henri permaneceu em silêncio, sem responder, apenas observando o pai se afastar.Quando a porta da sala se fechou atrás dele, Henri se deixou levar por um misto de exasperação e cansaço. Olhou ao redor para os móveis ainda cobertos, os tecidos brancos dando um ar de abandono temporário à casa, e revirou os olhos, suspirando pesado.— Não acredito que me meti nisso — murmurou, descobrindo o sofá e se jogando nele com força, como se pudesse afundar na própria frustração.Seus olhos passearam pelo ambiente, cada detalhe despertava uma sensação contraditória: de obrigação e liberdade ao mesmo tempo. A casa era pequena, mas aconchegante, com potenci
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