Pequeno ritual

— Por que acha que eu sinto o cheiro dele? — Victor franziu o cenho para ele. 

— Não sei... — Girou nos calcanhares, se afastando. — Talvez por causa do jeito que olha para ele.

— Pensei ter te ouvido dizer que não queria se meter.

— E não quero. — Virgílio se sentou de volta na sua cadeira, cruzando as pernas. — Mas se você está assim tão desinteressado no Lee boy... — Virou o restante do whisky na boca. — Você sabe que eu não me preocupo muito se sinto cheiro ou não na hora de tirar o atraso. 

— Não me importo. — “Desgraçado”, pensou consigo. — Não tirando a vida dele... Lee é um bom mordomo.

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