Capítulo 1

Benjamin

Passei a noite toda estudando hoje tem prova e não tive muito tempo durante o dia além de trabalhar ontem o Gael estava doendo Um ceguinho só, já tem 7 meses que sou o responsável pelos dois e sinceramente eles são meu tudo, mas não vou mentir que as coisas estão cada vez pior na questão financeira o meu salário não está dando para quase nada, e não consegui vaga na creche para o Gael e por conta disso ele passa o dia com a Lindalva que cuida dos dois sempre que pode eu preciso, ela é um anjo na minha vida sem ela eu não conseguia.

- Papai - sai dos meus pensamentos com a Larissa me chamando, depois que eu a coloquei na creche ela começou a me chamar assim no começo eu tentei convencer ela do contrário, mas não teve jeito ela só me chama assim e agora até gosto.

Oi princesa - falei a pegando no colo.

Hoje tem cleche

papai? - ela perguntou.

Tem sim, vamos tomar um banho eu não posso me atrasar para o trabalho - falei para ela e fui levar ela para o banheiro deu o banho e coloquei a fralda e depois uma roupinha, e penteie o cabelo dela não fiz nenhuma penteado porque não sei sou péssimo com estas coisas notei que as roupas estão ficando apertada e crianças crescem muito rápido nunca vi.

- Papai você vai pala escola hoje? - ela perguntou.

Sim minha princesa eu vou tenho que me formar para conseguir um trabalho melhor para dá um futuro melhor para vocês dois então não me espera hoje combinado, você vai obedecer a vovó lindinha - falei pós é assim que ela chamava a dona Lindalva.

Combinado - dei a mamadeira dela eu sei que ela já tem quase três anos e já deveria ter tirado as fraldas e a mamadeira e o bico, mas eu tenho uma pena de vê-la chorando que sempre acaba dando peguei o bem ainda dormindo e dei a madeira para ele sair sem tomar café pós já estava tarde.

Ele dormiu bem? - a Lindalva falou pegando-o do meu colo

Não muito os dentinhos estão nascendo, mas qualquer coisa você me liga que dou um jeitinho tenho prova então não vai dar para mim vim antes...

Tudo bem filho, a Mariana vai me ajudar na cantina e o Manoel também e você tem que estudar vai dá tudo certo - ela falou sorrindo e não sei o que seria da minha vida sem ela

- Obrigado- peguei a Larissa no colo e ajeitei a bolsa dela e a minha mochila e sai o mais rápido possível deixei a minha baixinha na crescer e corre mais ainda está semana eu tive que escolher ou comprava o leite ou as passagens de ônibus e bom não fica difícil saber o que eu escolho.

Mas fico muito preocupado porque se me atraso eu não consigo ajudar a Helena e ela também sempre me ajuda com as crianças principalmente, quando eu não sei o que fazer.

Cheguei no restaurante e já fui direto colocando o avental antes são 6:48, e o horário de bate o ponto é as 7, comecei a limpar o mais rápido possível para quando a Helena chegasse não tivesse tanta coisa.

Bom dia Ben, você como sempre sendo um anjo, eu trouxe o café, você comeu hoje? - ela perguntou, mas já sabe a resposta.

Obrigado Helena - falei me encostando e pegando um pouco de café com um sanduíche que ela trouxe.

Suas orelhas estão piores não dormiu de novo? - ela perguntou.

Semana de prova e os dentinhos do Gael estão nascendo, aí ele está enjoadinho - falei comendo.

- Você é um paizão, mas filho e o coração...

Está bem, batendo constantemente - falei e ela revirou os olhos.

Você sabe do que eu estou falando, e você não está com ninguém depois da Alexandra...

Eu não tenho tempo para nada disso Helena eu tenho basicamente dois filhos a universidade, uma namorada agora só iria piorar minha situação...

Ou iria te ajudar...

O que iria me ajudar era se o meu dia tivesse 48 horas, para mim conseguir dormir pelo menos umas 6 horas por dia e ficar mais tempo com eles - falei para ela respirando e terminei de comer.

 filho eu queria poder te ajudar mais do que só com um café, mas...

Não tem problema nenhum Helena, eles são minha responsabilidade, já basta que eu alugo a dona Lindalva e nem posso pagar nada para ela...

A Lindalva tem você como se fosse filho dela ela jamais ia receber por fica um pouco com os netos enquanto o pai está lutando muito para sustentar eles - ela falou sorrindo - deixa eu ir começar antes que a dona Silvania chegue mandando em tudo com aquele stress de sempre - ela falou e não tive com não revirar os olhos ela vive de mau humor, imagina se ela tivesse que lidar com o que muitos de nós passamos.

Comecei o meu trabalho e minha mãos já estão doendo hoje é quinta feira a e não vejo a hora de chegar sábado para poder passar um dia com os meus pequenos e relaxar um pouquinho, a dona Lindalva vai para uma um passei para aproveita o feriado da segunda, e estou precisando deste tempo para começa um trabalho da universidade.

- Benjamim - escutei me chamarem e quando olhei para trás vi o seu Jeremias o gerente do restaurante.

Sim senhor- falei limpando as mãos.

A senhora Silvania quer falar com você - ele falou e já estou com medo do que está por vim ela ficou com raiva de mim por ter faltado o trabalho na semana passada por que o Gael estava com febre e tive que ficar com ele no hospital, o Gael tem otite é uma coisa horrível, o coitadinho sofre tanto e estamos na fila para fazer a cirurgia, mas ele só pode fazer quando tiver pelo menos um ano e por causa disso eu acabo faltando no trabalho.

Fui até o escritório da dona Silvania e bate na porta antes de abrir.

Licença, me chamou dona Silvania? - Perguntei a ela.

Sim entre - ela falou - não gosto de rodeios sei que você é um bom funcionário trabalho aqui a quatro anos e sei que agora as coisas estão difíceis você tem dois filhos, mas você sabe que não suporto que tragam problemas pessoais para o trabalho, você já falou que o seu filho tem problemas tem a cirurgia para fazer e etc., mas para mim desse jeito não está dando...

Por favor senhora, eu preciso desses trabalhos, por favor eu sempre dou um jeito de pagar as minhas faltas, mas eu sou pai solteiro....

A sua vida particular não me diz respeito...

Por favor me dê mais uma oportunidade por favor senhora eu faço hora extra, mas eu não posso perder este emprego - nunca fui de me humilhar por nada, mas como vou comprar os remédios do Gael o leite deles, as fraldas, se fosse só por mim eu não faria isso, mas tem eles que precisam de mim.

 porque estou de bom humor hoje vamos fazer assim, vai ter o evento na Toytoy's sábado, é uma festa de dia das crianças você vai ser um dos garçons ...

Este sábado agora? - Perguntei a ela.

Sim, e vou deixar claro se você não for não precisa vim trabalhar mais - ela falou e mandou eu sair voltei para cozinha e fui para os meus pratos.

Não sei como vou fazer se eu não for eu perco o emprego, mas com quem eu vou deixar as crianças se sábado a Lindalva não vai estar aqui e não posso pedi para ela ficar porque ela não sai para se divertir desde que eles chegaram na minha casa, não sei o que fazer.

- Ben - a Helena falou se aproximando de mim - não me diga que ela te demitiu? aquela mulher não tem coração - ela falou pegando um pano para enxugar os pratos.

Ela não me demitiu ainda, mas se eu não for para um evento na Toytoy's trabalhar de garçom, só não tenho com quem deixar as crianças - falei pensativo.

Não digo que fico com eles porque eu também vou ter que ir, ela quer eu vá, todo ano fico responsável pela organização da cozinha, o bom é que o dono é uma boa pessoa e sempre levo meus netos sem a Silvania saber claro eles amam, e sempre ganham presente, o senhor Garcia nunca o reclamou sempre fala que a festa é para as crianças...

Os seus netos são grandes brincam tranquilamente os meus são praticamente dois bebês e se a Silvania sonhar ela me põe na rua não sei nem o que fazer - falei para ela.

Fiquei um tempo em silêncio pensando no que fazer quando deu quatro horas eu já tinha terminado tudo tomei um banho e me arrumei para ir para a universidade fui andando a universidade fica longe quando eu ia de ônibus tinha que pegar dois ônibus, mas não reclamo pelo menos faço exercícios.

Cheguei na universidade já era seis horas, fui na praça de alimentação e fui direto para a lanchonete que a dona Lindalva tem, sorrir quando vi o me bebê no colo do Manoel, ele ajuda a Lindalva na lanchonete e mora lá perto casa ele tem 16 anos e a irmã de tem 18 e ajudam muito a dona Lindalva e o pai deles o senhor José sempre a ajuda levando e buscando.

- Olha quem chegou Gael - o Manoel falou e ele esticou os bracinhos gordo para mim.

Oi meu amor como você está? - Perguntei a ele.

- Ele está enjoadinho, mas não teve nada, eu já vou para casa a Lala está com a Mari – a Lindalva falou.

Ele parece melhor e que brinquedinho é este? - Perguntei notando que ele estava colocando um carrinho amarelo na boca.

Foi uma moça, ela disse que ia ajudar na dor dos dentinhos nascendo, e depois que ele começou a morde ele parou de chorar - a Lindalva falou sorrindo.

E quem é esta moça? - Perguntei a ela.

Não sei o nome dela ela toda vez que vem fica sentada concentrada nas suas coisas só que desta vez ela viu que eu estava sozinha e perguntou se podia pegar ele e você sabe que ele não vai para qualquer um, mas ficou se jogando para os braços dela ...

Não gosto que estranhos fiquem com ele - era para ser um pensamento, mas acabei falando.

Ela ficou com ele na minha frente, ela só queria ajudar se ela aparecer de novo eu pergunto o nome dela é que ela é muito reservada sempre chega aqui umas 4 horas e fica fazendo alguma coisa no notebook - ela falou e chamou o Gael a noite a Manoel e a Mariana que ficam responsável pela lanchonete dei um último beijo na cabeça do Gael e entreguei ele para ela.

 tenho que ir vou tentar revisar a matéria antes da prova - falei beijando o Gael novamente sai.

Fui para biblioteca para pegar uns livros que vou precisar para amanhã não tenho condições nenhuma de compra estas coisas, eu faço os meus trabalhos aqui não tenho computador então tento me virar, mas mesmo com as minhas dificuldades eu sou um aluno com uma média impecável.

Fui para a sala e já encontrei o Fernando ele é um dos meus pouco amigos.

 preparado para a prova? - ele perguntou.

Espero que sim - falei me sentando.

Cara você  acabando- o André falou sentando do nosso Lado.

Obrigado por me disse uma coisa que o meu espelho fala todos os dias - falei arrumando a minha mesa, sempre fui assim arrumo minas canetas na mesa gosto de ter tudo em ordem.

Você precisa se divertir um pouquinho, amanhã nós vamos por barzinho vai a galera...- o André começou.

Não

posso.

Se for por dinheiro eu estou convidando eu pago - ele falou.

Vamos cara uma noite só você nunca sai - o Fernando falou.

Não posso...

Isso é por causa da Alexandra ou dos meus sobrinhos? - o Fernando Perguntou.

Verdade você não saiu mais para se divertir depois dela...

Eu não posso sair, porque eu tenho dois bebês me esperando em casa e da Alexandra eu quero distância - falei para eles e o professor entrou na sala.

A prova não estava tão complicada afinal de contas eu me preparei muito para fazer entrei a prova e fiquei esperando a segunda aula, fui para a minha outra sala e tinha um aviso na porta dizendo que a prova seria feita do bloco H, sala 28, achei estranho pós o bloco H, eu nem sei quais são os cursos do bloco H sempre fiquei no meu bloco que é o E o bloco H fica um pouco longe subi e quando cheguei lá, olhei pelo vidro da porta e vó que ainda tinham alunos fazendo provas então fiquei esperando.

Uma garota parou do meu lado mas era unicamente para olha pelo vidro e eu nunca tinha visto ela na universidade durante os meu 9 períodos aqui ela estava com uma coturno preta, uma calça preta colada uma blusa branca com uma jaqueta de couro preta os cabelos loiros com cachos apenas nas pontas sorto, mas o seu perfume preencheu o pequeno espaço em segundo era um arruma tão doce ela se afastou poucos segundos depois e sentou no chão, ela provavelmente nem me notou, estava mais concentrada em um papel, com toda certeza é uma garota mimada que quer ser a rebelde.

Velho que prova difícil foi aquela? - o André chegou falando.

E que loucura foi está de nos mandarem para o bloco H - o Fernando falou.

- Não sei também não entendi nada – falei.

Este bloco são quais cursos? - o André perguntou.

Não faço a menor ideia - o Fernando falou.

Administração, ciências contábeis, e RH - a garota nos respondeu sem nem olha para gente - então falem mais baixinho o pessoal está fazendo prova - ela falou prestando atenção aos papéis.

- Desculpa, não sabia que ia te incomoda a nossa conversa - o André falou ele não sabe a hora de ficar calado, mas ela não falou nada, apenas continuou fazendo o que estava fazendo. 

- Tem vai para o bar? - ele perguntou falando alto de propósito e achei uma palhaçada.

Você não é surdo o pessoal está fazendo prova, e não eu não vou para lugar nenhum, eu tenho muita coisa para estudar - falei e ele revirou os olhos.

O corredor perto da porta já estava cheio, mas aquela garota parada na frente da porta me chamou atenção de uma tal maneira que estou até agora olhando ela fazer não sei o que com os papéis nem prestei atenção no que o André e o Fernando falavam.

Um garoto que eu conheço ele faz engenheira já fizemos algumas aulas juntas sentou do lado dela e começou a conversa com ela.

A baba está escorrendo - o Fernando falou rindo - você está olhando para a intocável- olhei para ele sem entender.

Vai dizer que você nunca tinha visto ela? - o André Perguntou.

Não

eu quase não saí do nosso bloco...

 sai de cena ninguém é bom o suficiente para ela, nem como amigo nem nada, tirando o Carlos, só tem mais a Daniela que faz direito, e a Clarissa que faz medicina, então se você não é nenhuma destas pessoas nem se aproxime - o Fernando falou e como imaginei deve ser uma filhinha do papai.

- Ainda não liberaram a sala? - a professora Fernanda perguntou.

Ainda não - responderam.

Vamos para a 29 - ela falou entrando na sala e logo entrei na sala.

A aula terminou as 22:15 e sai o mais rápido possível estava chovendo então peguei o guarda chuvas que carrego na mochila, a chuva só parecia que ia piorar mas não tinha outro jeito não vou morrer por me molhar um pouco já tinha andado três quadras quando parecia para atravessar a rua um carro passou por me dando um banho era só que faltava para deixa o meu dia ainda pior e o vento foi tão gentil que na hora que fui tentar tirar um pouco da água do rosto o guarda-chuva voou.

O carro que me molhou parou no acostamento, a porta do motorista se abriu e não podia creditar quem era o motorista ou melhor a motorista.

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