Capítulo 10

Na segunda-feira, Antônio me levou para conhecer a fazenda, como não sei andar de cavalo, estamos no mesmo. Como um pai protetor, segura firmemente a minha cintura.

O cavalo é enorme, pelagem negra e brilhante, maravilhosamente dócil, mesmo assim estou morrendo de medo.

— E se nos derrubar?  

— Trovão é um cavalheiro, nunca derrubaria uma dama! Não é mesmo! — acariciou a cabeça do animal com amor.

O passeio continua tranquilo. Vejo as plantações que parecem não ter fim. A natureza, o canto dos pássaros, deixa tudo mais calmo, até o ar parece ser mais limpo. Passamos pelos trabalhadores e automaticamente aceno para eles, Antônio faz o mesmo esboçando um belo sorriso no rosto. Parece ser um bom patrão.

— Onde estamos indo?

Noto que não é a direção da cas

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