Capitulo 1 - O fim da escuridão

 

HERÓIS DO SILENCIO

CAPITULO 1

O FIM DA ESCURIDÃO

     - Finalmente cheguei! - Disse Ray.

     O século é de um tempo desconhecido, seria de outro planeta?

Talvez um mundo paralelo? Ou o início dos tempos?

A noite cai, ouve se grilos, e alguns passos de animais maiores porem não se sabe quais.

Cercados de troncos de arvores, tochas a cada 50 metros, coqueiros e areia de praia, logo à frente à praia, um barco, um navio de madeira reforçada, ótimo para viagens.

Ray aproxima e diz - Preciso pegar o navio! - Com convicção prossegue.

Ray entra no navio sozinho, sem tripulação, e logo sai do local de partida, e segue direção mar adentro.

E nos seus mais solitários sentimentos, em alto mar, Ray com uma expressão bem vazia, expressa, se realmente foi correto o que fez e se de alguma forma poderia recuperar os danos causados por tais escolhas.

E nesse sentimento o personagem ficou tentando em sua mente, encontrar uma resposta da qual precisasse para poder seguir com o plano, com a mente totalmente focada e não com divisões.

Até que se ouve o som de uma grande explosão! KABUM!!!

     - O que foi isso? - Grita Ray.

Rapidamente, percebe que o navio foi atingido por alguma explosão, Ray pensa rápido no que fazer, mas se atrapalha, e no desespero cai, bate a cabeça e apaga por frações de segundos.

Logo volta a consciência e avista uma ilha, as chamas da explosão se apagam, o frio aumenta.

Ray afirma – É melhor eu parar nessa ilha!

-

Chegando perto percebe a neve, fica em dúvida, ao chegar no ponto de partida da ilha montanhosa de arvores com cabelos brancos de neve, Ray se pergunta, - O que aconteceu? - Em voz alta.

     - O navio foi atingido por alguma coisa...terei que buscar ajuda nesta ilha mesmo. –

Sendo assim, Ray pega tudo o que tem, que é praticamente uma Clava de madeira.

O terreno é pesado, assolado por nevascas, mas para Ray, é moleza caminhar e correr em terrenos densos.

Não explora o local pois analisa rapidamente e percebes que está rodeado de neve, arvores e montanhas.

Depois de vinte minutos andando em frente, Ray avista um vilarejo. E com sorriso no rosto diz

     – Hum?  Um vilarejo?! Pedirei ajuda nesse vilarejo! - Afirma Ray e segue em frente.

     Chegando no local, vê um vilarejo pequeno e movimentado, com guardas na entrada, algumas pessoas andando, e não perde tempo e se aproxima do guarda e pergunta - Pode me ajudar? - O guarda lhe saúda.

     - Bem-vindo a Vila de gelo! Como posso ajudar? –

Ray pergunta em um tom firme, meio autoritário, mas principalmente, sério. - Como posso falar com seu líder? –

     - A primeira casa acima, mas ele não está em casa - Respondeu o guarda intimidado.

Ray agradece com a cabeça e sai.

Ao caminhar esses poucos passos até a casa desejada, Ray admira a depressão do vilarejo.

     Chegando à casa, Ray então bate na porta e logo é atendido por   uma mulher fina e elegante, muito charmosa e sedutora, de cabelos platinados e um chapéu estiloso, junto a um batom rosa marcante em seus lábios.

     - Olá! – Diz receosa - Seja bem-vindo! Eu sou Marla, procura pelo Ice? -

Logo Marla fica em dúvida e na expressão de Ray ao ouvir o nome Ice, Marla percebe que o assunto é com o próprio Ice, e sente algo tenebroso por trás daquele simpático sorriso bobo de Ray, e logo lhe pergunta:

     - Que assunto se trata com ele? -

     - O guarda me disse que ele ajuda forasteiros. – Pergunta Ray

Marla curiosa sobre a vinda de Ray, lhe faz perguntas diretamente

     - Ajudar em que? -

     - Assunto particular - Respondeu Ray com um leve sorriso no rosto.

E logo após, diz não poder contar, pois se trata de um assunto particular, disse Ray em um tom sério.

     - Claro que não!  - Respondeu Marla, sarcasticamente e prosseguiu

     - Bom você terá que esperar, pois ele não está no momento, terás que passar uns dias em um dos quartos do motel. - Disse Marla em um tom bem ganancioso.

Ray sem tempo, lhe responde não poder esperar.

     - Diga me onde ele está, irei atrás dele, meu tempo é curto, necessito da ajuda alheia. – Diz Ray

Marla se nega a dizer não confiando no sujeito a sua porta

     - Não sei onde ele está, saiu em missão, mas deve voltar em alguns dias. – Marla responde

     -

Irei atrás dele, permita me Madame - Disse Ray, se curva e da meia volta, e Marla o vê se afastando cada vez mais e mais de sua porta.

     Ray ao sair, nota algumas moedas no chão, e cuidadosamente as recolhe, dá uma analisada no seu dia, e decide que o melhor a se

  fazer, é passar o dia para ver se o líder retorna, e descansar da longa viagem que fez nos últimos três dias.

     Com uma noite calma e tranquila, Ray conseguiu finalmente descansar e não ser atormentado por lembranças do seu passado e suas escolhas, e na manhã seguinte, determinado, partiu do vilarejo de gelo, em rumo ao desconhecido, a qual já o habitava, parando no bar   para comer sua primeira refeição da manhã.

Na saída do vilarejo, Ray avista um barco abandonado, porém em bom estado, e decide, “pegar emprestado” e atravessar seja para onde for esse oceano imenso cheio de neblina e blocos enormes de gelo.

Remando e remando, durante horas, com muito esforço devido a água quase congelada, Ray avista uma ilha e decide que é ali que tem que parar.

Em sua volta, montanhas sem neve, um oceano com montanhas rochosas, e uma ilha desértica onde o sol brilha e brilha muito.

Logo encontra um vilarejo com uma única entrada, e na frente há um guarda bem equipado e com uma forte armadura, o guarda barra Ray, dizendo que ninguém passara a entrar no vilarejo.

Nas suas condições de armamento, Ray percebe que não é hora de lutar, e da meia volta seguindo deserto adentro.

Ray andando no deserto, percebe movimentos estranhos na areia, fortes energias ao seu redor, mas prossegue firme e avista um bar, lá, sozinho no meio do nada, parecendo uma miragem, mas decide arriscar e cair nas teias da miragem.

     Chegando perto ao bar, Ray nota que realmente é real e não se trata de uma miragem, e consegue pensar somente em uma garrafa de cerveja bem gelada.

     Abrindo a porta, entrando no bar, Ray nota um clima um tanto tenso, cervejas no balcão, o que o anima, e algumas pessoas um tanto inquietas, nota seis pessoas. O dono do bar atrás do balcão, outro homem cerca de seus trinta e cinco anos, andando para lá e para cá, dizendo que nunca saíram dali de dentro. Uma jovem de cabelos avermelhados também caminhando para lá e para cá, porém com mais calma. Nota um bêbado sentado à mesa, de asas brancas e cabelos longos azuis. Um Paladino certamente.

Vê um jovem sentado à mesa, de franja e cabelos amarelos, e um outro possível Paladino de asas fina e roxa, com seus cabelos curtos e roxo, escorado na parede perto de umas madeiras do telhado caído e um buraco no chão, com uma expressão séria e meio raivosa, certamente muito raivosa mesmo.

Só de analisar o local, Ray pega uma bebida no balcão, e senta em uma mesa, toma rápido sua bebida, deixa algumas moedas na mesa, sua sede sessa e Ray da meia volta para sair do bar quando é surpreendido com Adam, o jovem de cabelo amarelo, lhe diz

     - Hey! Você não pode sair lá fora, é perigoso! Tem criaturas horríveis, você irá morrer!

-

Em um tom espantado mais calmo e confiante, logo Ive a jovem avermelhada, concorda com Adão, mas Ray lhe responde com convicção e desapontado.

    - Não tenho escolha, não achei quem eu procurava. – Decepcionado   E sai.

Ao sair do bar Ray é surpreendido por três caras suspeitos com aspectos de mal.

E ao se aproximar, um deles, o que está no meio, de cabelos longos e brancos, lhe pergunta seriamente com um tom ameaçador e intimidador.

     - Quem é você? -

Ray intimidado com tamanha convicção do sujeito, fica em silencio sem conseguir se mover.

Então o sujeito repete e repete - Quem é você? Quem é você? Responda me!  Seu silencio lhe trará consequências!  Maldito!!!  -  Furioso grita o sujeito mandando seus dois capangas atacarem Ray.

     Gelo! - Gritou Ice o cara de cabelos longos azuis e asas brancas, bêbado.

Criando blocos de gelos sobre e fazendo evaporar os dois capangas. Ice diz - Por que tanta raiva Dark Lord?  - Ironicamente Entusiasmado Dark Lord responde, - Então você está aí, Ice, irei matar os dois agora! -

Dark Lord corre para cima de Ray e Ice, com sua soqueira especial, os forçando a lutar juntos, sacando suas espadas, e uma batalha ali mesmo, começa, sangue irá ser derramado e promessas irão ser concretizadas.

A batalha dura longos cincos minutos e Dark Lord é surpreendido com a força de Ray e Ice juntos. Embora não houvesse nenhuma magia envolvida, apenas batalha de corpo a corpo, porém os números venceram, e dois é maior que um.

Dark Lord furioso decide recuar, e promete vingança! Os jurando     de morte.

     - Obrigado! - Diz Ice após Dark Lord sumir no horizonte do deserto, e continuou a dizer - Esse cara tem me torrado a paciência há um tempo, que bom que decidiu me ajudar. Eu me chamo Ice Grey, e você como se chama? – Grato

     - Ray Pember. – Respondeu Ray

     - Um belo nome - Diz Ice, e os dois seguem deserto a fora.

Ice convida Ray a passar a noite em sua casa no seu vilarejo de gelo, logo Ray não recusa, e os dois seguem caminho.

Na volta, ao pegar o barco, Ray e Ice conversam sobre assuntos mundiais:

     - De onde você é Ray? - Pergunta Ice com aquele ar de suspense. Mas Ray responde sem hesitar, e com aquele sorriso simpático de sempre.

     - Mahos, sou de Mahos! -

     - Não me recordo desse nome, deve ser um vilarejo muito bonito - Diz Ice aliviado.

Ray dá uma boa olhada em Ice, e após dez segundos, afirma e pergunta:

     - Então você é um Paladino, pelo jeito do Elemental gelo, e aquela ilha então, você é o líder do vilarejo?! - Diz Ray em um tom animado e com um sorriso simpático.

     - Óu, pelo visto conhece meu vilarejo?! Meu caro amigo! - Diz Ice em um tom bem simpático e confiante.

     - Sim, estive em um dos quartos do motel noite passada, estou de viagem. - Diz Ray em um tom grato.

E com dúvida, Ice pergunta se Ray gostou da hospedagem.

Logo Ray balança a cabeça positivamente, e diz ser um quarto bem quente para um lugar tão frio. E com risadas diz que poderia ter café da manhã cortesia para hospedes de primeira viagem.

Com um sorriso, Ice diz ser a primeira vez escutar isso de um hospede.

E os dois caem na risada, percebe se aquela energia de amizade e confiança, Ice parece finalmente ter encontrado um amigo que não queira lhe matar.

Chegando no vilarejo o povo logo reconhece e saúda Ice, alguns notam e lembram de Ray, até mesmo se perguntam, quem será o tal sujeito?

Chegando em sua casa, Ice convida Ray a entrar e lhe diz para sentir   se em casa, Ray agradece balançando a cabeça com posição positiva.

Marla aparece e dá uma boa olhada em Ray, o sujeito que esteve atrás de seu esposo, Ice.

Logo saúda os dois e dá um abraço em Ice, acompanhado com um selinho. Marla então recolhe o casaco dos dois e os pendura.

Ray analisa e pensa consigo, para um líder de um vilarejo com tamanho poder Elemental, Ice tem uma casa humilde.

     - Posso lhe oferecer uma bebida? - Pergunta Ice a Ray

     - Aceito a bebida meu caro. Fico grato. - Diz Ray com um sorriso simpático.

Logo Ice serve um whisky especial, e com um toque do elemento, faz um cubo de gelo, e alcança a taça para Ray, que a pega, prova, sua expressão facial de longe se nota a apreciação pelo whisky e volta a    dar um gole, dessa vez um longo gole.

Marla então pergunta, - Vocês já se conhecem?

-

Ray diz – Sim - Ice diz – Não – Ao mesmo tempo.

    - Digo é como se já nos conhecêssemos - Diz Ray, com uma expressão boba.

     - Há, há, há, sim é claro - Diz Ice.

Marla então com suspeitas sobre o hospede, pedi licença e diz deixar 

os cavaleiros sozinhos a conversar e beber, e se retira.

E esse foi mais um bom tempo para Ice e Ray se conhecerem, contarem histórias românticas de suas adolescências, embora muitas partes do mundo tivessem em guerras, uma pequena parte vivia bem antes de serem atingidos, com sorte algumas pessoas e vilarejos, mesmo após serem atingidas pela guerra, continuaram a viver bem.

Quando se nota são três horas da madrugada e então Ray se retira para o quarto de hospedes, e Ice retira se para seus aposentos.

     Nove horas da manhã, atrasado desperta Ray, que corre para o banheiro fazer suas necessidades, e ao se olhar no espelho, vem aquela dor de cabeça, mas calmamente vai passando.

Ao descer para o primeiro andar, Ray encontra Marla que lhe saúda com Bom dia e pergunta se Ray quer se juntar ao café da manhã com ela.

Ray envergonhado aceita o convite e pergunta pelo Ice.

Marla então simpática responde que está de ressaca mais uma vez, e o deixara dormir mais um pouco.

Então Ray senta à mesa com a Marla e pega uma fatia já cortada de pão caseiro, ao tocá-lo, emite uma forte expressão.

     - Oups, está quente, foi feito agora?! Adoro pão caseiro feito na hora. -

Marla envergonhada responde a Ray com um sorriso simpático, - Espero que o gosto esteja tão agradável quanto a sua expressão de agora pouco. - E dá uma risadinha de leve com a mão sobre a boca.

Após terminar de comer o pão com aquele café direto da colheita, Ray agradece Marla pela deliciosa refeição.

Marla então sorri para Ray.

     - Entendo você não querer me dar satisfação sobre ter encontrado meu esposo por acaso, tudo bem, minha desconfiança de você já não existe mais. - Disse Marla após alguns segundos em silencio, e com um sorriso no rosto.

    - Obrigado! - Disse Ray.

Ice então acorda e logo sai com Ray sem tomar café da manhã.

     - Vamos Ray, não temos tempo a perder, até mais Marla, minha querida! – E sai

     - Mas...- “Bum” o barulho que a porta fez antes de Marla terminar sua frase.

No caminho Ray pergunta a Ice, por que a pressa? Oque estava acontecendo?

     - Eu me lembrei de um acontecimento hoje, eu tinha esquecido por causa da bebida - Envergonhado e irônico responde Ice

Os dois pegam o barco e atravessam o rio, Ice explica a Ray, que estava atrás de um sujeito suspeito em seu vilarejo, e colhendo informações descobriu que o sujeito iria atacar uma aldeia, indignado Ice bate as mãos nas pernas e diz em voz alta, - Eu não poderia ter esquecido isso, como fui tolo! -

Em silencio Ray ficou, e em sua mente, tentou se pôr no lugar de Ice, mas não conseguiu compreende lo.

     Chegando no Deserto, Ray e Ice se deparam com uma cena brutal, fresca.

O guarda que barrou Ray, no dia anterior, foi assassinado brutalmente, estava jogado em seu sangue derramado.

Ao se aproximarem do cadáver fresco, começa a chover, e Ray percebe uma triste expressão em Ice.

     - Antes de eu me tornar o líder do Vilarejo de Gelo, a qual eu criei, com meu poder Elemental, eu era de um vilarejo pequeno, onde conheci Dark Lord – Em um tom sério e de lamento

     - Sim éramos grandes amigos, porem eu não estava feliz e confortável na situação que o povo vivia, eu queria mais, e esse querer mais custou minha amizade com Dark Lord, que jurou vingança. – Continuou a dizer Ice, agora em um tom curioso e de lamento, e prosseguiu.

     - Meus objetivos foram cumpridos, eu saí e criei meu próprio vilarejo, porém mais um problema está surgindo antes de eu resolver os pendentes. – Irônico

    - Ice! – Ray diz e com uma expressão mostra que entende a dor de ice.

     - O que está acontecendo? – Pergunta Ray, para tentar ajudar Ice.

     - Meu povo está indo embora? – Disse Ice com muito lamento

    - Mas por que? – Pergunta Ray, espantado

    - Eu não consigo controlar o frio, não tenho total controle do meu Elemental, e isso está matando as pessoas de frio, e as que não morreram ainda, estão indo embora. – Respondeu Ice, com sinceridade.

     Ray fica curioso sobre Ice não conseguir controlar o Elemental, e lembra de seu avô lhe contando sobre a dominação de tal elemento, - ou você o domina ou ele te domina. - Dizia o avo de Ray há Ray quando tinha apenas seis anos.

Logo Ice menciona tentar conseguir controlar o poder com um sábio que poderia viver na aldeia, ou simplesmente ter a informação de um poder capaz de evoluir esse processo.

     - Eu entendo. - Diz Ray sem entender.

     - Esse vilarejo tem história e levei tempo para encontrar o líder, quando finalmente encontro, alguém esteve à frente de mim. - Diz Ice indignado e desiludido.

Ray então menciona e relaciona Dark Lord e uma sabotagem proposital a Ice.

Ice curioso a Ray, pergunta seriamente oque Ray está fazendo ali?

     - Hãm, bom, Ice, eu preciso da sua força, de um exército, você sabe a guerra, ela atingiu Mahos. -  Surpreso, espantado, lamentavelmente Ray disse a Ice.

     - Com o conhecimento do líder desse vilarejo, conseguirei te ajudar meu caro amigo. Controlando o Elemental, eu controlarei a guerra. - Confiante, e até meio assustador, diz Ice.

Ray então dá uma risadinha para disfarçar que ficou desconfortável com tanta confiança, mas feliz.

     Logo eles começam a analisar os ferimentos do guarda estendido   na possa de sangue enquanto a chuva cai por suas cabeças e sobre o corpo estendido no chão, junto ao sangue se forma poças vermelhas ao redor.

     Realmente esse guarda foi morto violentamente, quem fez isso não deve estar só. - Disse Ice em tom de preocupação.

     - Acha que foi Dark Lord? - Preocupada pergunta Ray

     - Não temos escolhas, vamos ver se tem alguém nesse vilarejo. - Disse Ice.

Para surpresa dos dois cavaleiros, existe vida, sim! Vacas, cavalos, cachorros e até mesmo algumas borboletas, no clima chuvoso, nublado, não muito escuro, pois são umas dezessete horas da tarde, mas também não muito claro.

É verde para todo lado, gramado cortadinho, algumas arvores, e uma trilha de areia que leva até as casas, os animais estão soltos por todo vilarejo, isso é um sinal estranho, mas o bom sinal é que estão sem nenhuma mancha de sangue.

Ray e Ice dão uma volta pelo vilarejo e não encontram sinais de vida humana, até que em um dos galpões, Ray percebe uma janela meia aberta, e junto a Ice decidem entrar, o que mal sabiam, que por ventura seria uma péssima ideia.

Logo não se crê no que os dois veem a sua frente!

     - O que aconteceu aqui? Es- Es- Estão todos MORTOS!!! - Grita Ray, após correr para frente da piscina de água para os animais beber, a qual está cheio de corpos e praticamente vermelha de sangue fresco. Na sua volta muitos corpos no celeiro de vacas e cavalos.

No mesmo instante, em frações de segundos se houve uma voz, grave e sedutora dizer, - Flash de luz! -

     - Mas o que? - Diz Ice espantado.

E após aqueles cinco segundos de pura luz, ao retomar a visão, Ray e Ice se deparam com uma criatura gigante, um Borras, enorme!

E atrás percebe se que se trata daquele cara de cabelo e asas roxas que estava no bar do deserto, junto a Ice.

Logo a criatura sai correndo e derruba Ray que paralisado pelo medo, não foi capaz de ter qualquer reação, e Ice vendo a cena em que Ray foi derrotado em apenas cinco segundos de batalha, Ice decide aproveitar a chance e atacar o cara que parece que invocou essa criatura.

Com suas asas pega impulso e salta em direção ao sujeito, mas Borras, capta a situação, e sem tempo, decide tirar um pedaço enorme de terra sobre seus pés e jogar diretamente a Ice. Um plano magnifico.

Ice é arremessado para longe com impacto da rocha, cerca de um metro retirado do solo de baixo dos pés do Borras.  Caiu no chão e ali ficou e vê seu amigo Ray, também no chão.

Nesse momento sua visão está fraca e já quase inconsciente, houve a porta do galpão se abrir, meio escuro e embaçado sua visão, porém experiente de batalhas, nota uma Feiticeira linda, e um belo Cavaleiro, dilacerar a criatura Borras, e gritarem “RICH!” Que logo desapareceu como um flash de luz roxa.

     - Quem...onde...como... - Diz Ray ao acordar e recobrar a consciência algum tempo depois.

     - Calma meu jovem, eu sou Vinith e esse ao meu lado é meu esposo Davilth - Disse a então Vinith.

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