Cecilia e Susan estavam sentadas lado a lado no sofá da sala, bem à sua frente havia chá de ervas aromáticas e doces recém-assados, mas elas não tinham apetite. As duas mulheres olharam para os seguranças que estavam parados ao lado da sala de estar. Sua aparência era tão assustadora que não conseguiam saber se eram guarda-costas ou criminosos, e seu físico parecia duplicar seu tamanho.
Era o segundo dia em que estavam trancadas em casa sob a vigilância e as ordens de Damián. Para Susan, que fica doente se não sai para fazer compras nem mesmo por um dia, nunca houve um momento mais infernal do que aquele.
- Droga, não posso ficar assim - Susan pulou da cadeira como se não aguentasse mais - O que fizemos para ter que viver como se estivéssemos na prisão?
- Susan, acalme-se, eles também fazem isso por raiva, não nos deixam continuar assim - disse Cecilia, tentando acalmá-la.
- Não, não consigo aguentar nem mais um minuto, nem mais um segundo! Não consigo, vou para a casa da minha avó e