Angélica
— Letícia, você está demitida!
— O QUÊ? — Grita com surpresa.
— Isso mesmo que você ouviu: está demitida. Não posso confiar em uma pessoa que dá em cima do meu marido na minha frente.
— Não tenho culpa dos homens me desejarem, senhora.
— Eu não te desejo, Letícia. — Dante se pronuncia pela primeira vez. A mulher enlouquece e gruda nele como um carrapato; ele a afasta.
— Você ficou louca? Deixou de tomar alguma medicação? — Diz, indignado.
— Qual é o seu maldito problema, Letícia? — Questiono.
— A senhora não merece Dante nem Gabriel. Eles são meus agora. Meu amor, por favor, conte a ela que eu sou o amor da sua vida.
Letícia tem um olhar maluco e assustador. Tenta agarrá-lo outra vez. A empurro.
— Dante, chame os seguranças.
Ele faz o que peço.
— Eu nunca te olhei com segundas intenções; você fantasiou tudo. Angélica é e sempre será minha mulher.
Dante fica na minha frente para me proteger dessa lunática. Os seguranças entram e arrastam a doida para longe.
— EU T