## Gabriel
— Por favor, tenha misericórdia.
— Você teve misericórdia da minha mulher quando a sequestrou e deu drogas para deixá-la perturbada?
Ela não diz nada.
Pego a caixa com os escorpiões e sorrio de forma sádica.
— Qual mão você escolhe?
— Banana maldito.
— Tudo bem, eu escolho a esquerda.
Digo, pegando a mão e colocando na caixa.
Ela grita e tenta tirar, mas não deixo. Faço o mesmo com a outra.
Renata está gemendo de dor. E isso é como música para os meus ouvidos.
— Agora eu vou cortar essa sua língua venenosa que humilhou minha esposa a vida toda.
— Bastardo miserável.
Diz com dificuldade. As mãos estão extremamente vermelhas e inchadas.
Pego um objeto afiado que a família Campbell costuma usar para torturas e peço a ajuda a um dos homens que segura a língua da vagabunda, que tenta dificultar o nosso trabalho.
— Um, dois, três e... já!
Digo e corto a língua.
Renata chora desesperada.
— Podem matar. Vou voltar para os braços da minha mulher.
Digo, olhando para o homem que pega