amor e ódio.
- Desculpa se atrapalhei um momento íntimo com sua esposa.
Vou matar essa mulher!
Saio de cima de Dante.
- Deixa de ser falso, feiticeira paraguaia dos infernos! Dante, essa mulher é uma farsante.
A encaro sem um pingo de medo. Meu marido levanta. A expressão em seu rosto é questionadora.
- A coitadinha é maluca, senhor. Acho melhor chamar um psiquiatra.
- E um exorcista para você.
Estou com a minha mão pronta para dar na cara dessa infeliz, contudo, Dante me detém.
- Deixa eu dar uma surra nela. É meu marido, e tem que ouvir sua esposa.
- Que porra está acontecendo, Angélica? Andou bebendo?
Solto meu braço de seu aperto.
- Fui ao quarto da sua governanta. Sabia que ela já teve filhos? A decoração é de péssimo gosto, e ela é macumbeira...
- É mesmo? O que mais achou de comprometedor?
Seu tom é debochado, o que me irrita.
- Celina tem uma joia valiosa. O valor que paga para essa criatura é tão exorbitante assim?
- Se explique, por favor.
Ele foca a sua atenção na bandi