Liguei para Cristina algumas vezes, mas ela por sua vez não atendeu. Eu estava me sentindo extremamente culpada, não conseguia imaginar o que ela estava pensando de mim naquele momento.
Resolvi jantar antes que ele chegasse aquela noite, mas para meu azar. Assim que chegou, ele já veio até a sala de estar. Não olhei para ele, apenas continuei minha refeição. Logo ele tratou de sentar-se. Alguns minutos se passaram, e Felipa logo veio.
- senhor taho, o que vai querer?
- o mesmo que minha esposa Felipa. - ela olhou para mim.
- gostaria da minha opinião senhor taho? - franzi o cenho.
- claro, Felipa.
- esse purê que ela está comendo não é a melhor opção, engorda. Irei trazer um alimento mais saudável para o senhor, está bem? - eu encarei aquela mulher, e não podia acreditar que estava ouvindo aquilo. Ele assentiu para ela.
- certo Felipa, obrigado.
- por nada senhor. - e logo ela se foi. Eu fiquei imóvel naquela cadeira, enquanto ele tomava um suco.
- eu gostaria de saber até qu