Canary estava deitada na cama, encarando o brilho do sol que entrava pela sacada.
Já faziam dois dias.
Seu coração ainda estava apertado, e dolorido.
Ela não queria sair daquele quarto, não queria descer ou comer. Ela só queria ficar ali.
Quando de repente Heloíse entrou em seu quarto.
A fêmea usava um conjunto preto, e seu cabelo estava preso em uma trança.
Ela se aproximou de Canary, sentando-se na beira de sua cama.
Sem nada dizer, a fêmea se aproximou dela e lhe deu um forte abraço.
Canary não soube bem como reagir, mas apertou as costas da fêmea, abrindo um leve sorriso.
-- bons deuses, você está bem. -- a fêmea disse sorridente.
-- não tem ideia do medo que tive, quando pensei que você havia morrido. -- Canary se enrijeceu na cama.
-- por quê você estava lá?
-- eu fui encontrar com uma pessoa, mas ele não foi. -- ela disse com certo pesar.
-- sinto muito.
-- não sinta, eu salvei você. - Canary se forçou a sorrir, enquanto apertava suas mãos.
-- obrigada Heloíse, v