Daniela sentia um frio penetrante.
Ramon a abraçava, murmurando em seu ouvido:
— Não se preocupe, eu estarei com você.
Uma lágrima cristalina deslizou do canto dos olhos de Daniela, se infiltrando em seus cabelos nas têmporas.
— Eu o odeio, mas... Agora meu coração dói. — Disse ela com a voz rouca e trêmula.
Ramon respondeu:
— Eu sei.
"Getúlio é o pai dela, é a família dela, como ela poderia não se importar nem um pouco?"
— Eu... Eu preciso ver ele. — No segundo seguinte, ela se levantou em pânico.
Ramon a ajudou a se vestir.
— Não se apresse.
— Como não posso me apressar? — Ela gritou de repente.
Ela estava excessivamente agitada e, após gritar, percebeu que não deveria ter sido impulsiva, mesmo que estivesse triste, não deveria ter se irritado com Ramon.
— Desculpe. — Disse ela em voz baixa.
Ramon enxugou suas lágrimas.
— Como eu poderia te culpar?
Ela olhou para Ramon, atordoada, e de repente se jogou em seus braços, chorando alto, com os ombros tremendo!
Ramon a abr