— Você vai precisar se manter abaixada. – Maria Alice para a mulher.
Passei a coberta para ela que se cobriu como se buscasse proteção da realidade perturbadora. Ofereci água e um sanduíche, permitindo que ela recuperasse um pouco das forças antes de começarmos a desvendar o que parecia ser um labirinto de mentiras e tragédias.
— Como você se chama? – Perguntei à mulher.
— Eu sou Emily de Lucca, meu marido me trancou naquele lugar horroroso e vocês quem são?
— Você é a falecida esposa? – Minha amiga perguntou e Emily a encarou confusa.
— Como assim? Esposa falecida? – Peguei meu celular e mostrei a ela que leu a matéria abismada.
Emily encarou o celular com incredulidade ao ler a matéria que noticiava sua própria morte. A expressão de confusão e choque em seu rosto me fez perceber que ela estava alheia ao que estava acontecendo fora daquele galpão soturno. Maria Alice e eu nos entreolhamos, cientes de que a situação estava se tornando mais complexa a cada minuto.
— Fabricio enlou