Luana suspirou e pegou o papel de volta.
— Ah, minha querida… Quando as pessoas estão feridas, elas acreditam no que querem acreditar. E Álvaro já está vulnerável o suficiente para cair nessa. Ela inclinou-se para mais perto, sua voz baixa e ameaçadora. — Agora, você tem uma escolha. Pode se recusar a copiar essa carta… e Álvaro passará o resto da vida na prisão. Ou pode assiná-la e garantir que ele seja solto. O desespero apertou o peito de Isabele como garras afiadas. — Você é uma pessoa desprezível ! — sussurrou, lutando contra as lágrimas. — Sim. E sou. — Luana sorriu. — E então o que você decide ? O peso da decisão era esmagador. Ela olhou para a carta novamente, sentindo cada palavra a perfurar como estacas. Se assinasse, destruiria qualquer chance de Álvaro acreditar nela novamente. Se recusasse… ele nunca sai