Álvaro saiu furioso do quarto de Isabele, pegando as chaves do carro e a carteira antes de embarcar em um dos luxuosos veículos estacionados na garagem.
Ele não tinha um destino exato em mente, apenas sabia que precisava sair dali. Poderia ir até Luana, poderia buscar prazer nos braços de qualquer outra mulher que se oferecesse para ele, mas não era isso que ele queria. Ele queria Isabele. Queria tocá-la, sentir seu corpo quente sob o seu, ouvir a respiração dela entrecortada pelo desejo. Por mais que tentasse, ela não saía de sua cabeça. Nem do seu coração. Depois de dirigir sem rumo por algum tempo, encontrou um bar aberto a algumas quadras da mansão. Era um lugar discreto, de luz baixa e cheiro forte de álcool no ar. Álvaro entrou, sentindo o peso da noite nos ombros, e se jogou no banco do balcão. — Uísque, com bastante gelo. — Pediu ao barman, que assentiu sem fazer perguntas. En