Durval nem abriu os olhos, mas num instante colocou a mão na frente do pescoço.
A linha de pesca zunia, enrolando-se várias vezes em torno de seu pescoço.
Então, a mulher deu um puxão forte, e a linha de pesca se apertou bruscamente.
Na linha resistente, ainda havia uma força poderosa, capaz de cortar até metal.
Mas, com um leve movimento da mão, Durval cortou a linha instantaneamente, neutralizando este ataque súbito e sem aviso.
A mulher olhou para Durval com surpresa. Durval sorriu e disse:
- Acha estranho?
- Subestimei você. - Disse a mulher friamente. - Mas como você me descobriu?
Durval balançou a cabeça:
- Eu não descobri, só estava esperando você agir, para então ter certeza que era você.
- Então, você já sabia que alguém viria te matar?
- Um tolo, querendo desabafar, já me fez esperar, como eu poderia não saber? - Durval deu de ombros, com um ar zombeteiro no rosto.
A expressão da mulher endureceu.
Ela chutou a caixa de equipamentos de pesca e pegou duas adagas curvadas