Aqui, Ono, contendo sua dor, usou uma concha de madeira para lavar as mãos e então continuou seu caminho.
Atravessou o Pavilhão Kagura, passou pelo Portão Hakuinu e chegou ao grande portão do templo principal.
Diante dele, uma figura esguia, de rosto bonito e cabelos longos até a cintura soltos nas costas, e uma katana pendurada de lado na cintura, estava de pé, com as mãos nas costas, em frente ao grande portão do templo.
- Irmão mais velho. - Ono parou.
Naganami olhou para Ono por um longo tempo sem falar.
- Eu quero ver nosso pai. - Ono disse friamente.
Naganami sorriu levemente, mostrando seus dentes brancos, e disse calmamente:
- Você perdeu a Espada Onimaru, voltou derrotado, que direito você tem de ver nosso pai?
- Eu sou filho dele. - Ono disse, cerrando os dentes.
Naganami falou devagar:
- Nós todos somos filhos dele.
- O que você quer fazer, se opor a mim, me matar?
- Não, pelo contrário. - Naganami sorriu e continuou. - Embora eu não concorde com seu método, eu concordo com