OLIVIA
— Lupita, o que você está fazendo aqui?
Ela atravessou a sala e veio até mim.
— Vim falar com você.
Eu estava realmente feliz. Sentia que as coisas estavam voltando a ser como eram.
— Antes disso, como você entrou aqui? — Perguntou meu pai.
Não entendi por que ele perguntou isso.
— Os homens me deixaram entrar. — Respondeu Lupita, confusa.
Eu também estava. Não sabia o que meu pai queria.
— Vamos, podemos conversar no salão.
— Espera, antes de vocês começarem a falar. — Meu pai novamente, agora ao telefone. Poucos minutos depois, apareceu o chefe de segurança — pelo menos era assim que chamávamos, mas ele estava longe de ser de fato o chefe, era um dos homens do meu pai.
— Como essa senhora entrou aqui? — Perguntou meu pai.
O homem pareceu confuso.
— Nós a deixamos entrar, senhor.
Como deveriam, afinal eles conheciam Lupita e não havia motivo para não a deixar entrar.
— Quem vocês informaram antes de permitir a entrada dela?
Bom, meu pai estava exagerando agora.
— Pai...
— Cal